quinta-feira, 4 de agosto de 2011

VIDEO - A oração que não deu certo

O safado do anjinho da guarda estava de férias...



quinta-feira, 28 de julho de 2011

VIDEO - As sacolas oxibiodegradáveis

Veja só que resistência tem essas sacolas!


quinta-feira, 21 de julho de 2011

VIDEO - O mulequinho quer jogar rugby

Ainda não consegui descobrir que resposta a repórter esperava...



segunda-feira, 18 de julho de 2011

HARRY POTTER E AS RELIQUIAS DA MORTE (PT 2) - Crítica



No final da década de 90, época em que a literatura em geral, sofria um período de clara estagnação, a então desconhecida Joanne Kathleen Rowling nos ofereceu o primeiro grande fruto de sua imaginação: Harry Potter e a Pedra Filosofal vendeu mais de 120 milhões de livros ao redor do mundo, garantindo à sua autora a atenção do público. Todos despertaram para o que parecia ser uma genialiade incomum. Naquele livro simples, de menos de 300 páginas, havia com certeza o dom de escrita e mais do que isso, o dom de fazer desta escrita a febre que perdurou ao longo de toda a década seguinte.


O grande sucesso literário então, ganhou vida nos cinemas em 2001, quando a Warner encarou a grande (e promissora, é verdade) responsabilidade de converter toda a franquia em linhas, para a franquia em cenas. A partir daí, a série passou pelas mãos de quatro diretores. Para a nossa alegria, apreciadores da saga, as últimas mãos foram também as mais talentosas: as do diretor David Yates, que conduziu com maestria os quatro últimos filmes da franquia.


Quando surgiu a notícia de que o último capítulo seria divido em dois filmes, um preconceito, hoje eu vejo, sem sentido já me atingiu. Achei que uma série de tanto sucesso teria um desfecho desnecessariamente fragmentado. Mas hoje, eu sou obrigado a reverenciar e aplaudir uma decisão corajosa que concedeu à esta saga o final maravilhoso que ela merecia.


E devo dizer que David Yates é, sem a menor sombra de dúvida, um dos diretores mais habilidosos que eu já vi. É difícil profetizar se os próximos trabalhos do cineasta reafirmarão este conceito, mas na sexta-feira, dia 15/07/2011 - data de estreia do longa - tive que reconhecer a competência de um homem que criou a nítida sensação de que todos os outros filmes foram feitos em função de um desfecho que, em suas respectivas épocas de produção não eram conhecidos por ninguém, talvez nem mesmo pela própria autora dos livros.


Não seria possível encerrar a febre Harry Potter de maneira tão perfeita quanto esta. Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2 não para, um minuto sequer, de mexer com todos os nossos sentimentos, fazendo com que todos eles se misturem. A adrenalina é extravasada em lágrimas de emoção, as risadas são manifestadas em espasmos de apreensão. Não há como descrever de maneira exata, a sensação que se tem ao assistir esta impecável obra.


E se elogiei, na crítica de Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 as atuações, nesta projeção, os atores beiram a perfeição. Os destaques vão mais uma vez para Daniel Radcliffe (Harry Potter) e Ralph Fiennes (Voldemort) que formaram a dupla de adversários mais fascinante do cinema nos últimos tempos. Que inspiração admirável a encarnada pelos dois atores ao exaltarem o ódio que sentem um pelo outro! É notável que essa superação se deu pela absorção de responsabilidade que sabiam que tinham, por se tratar do último filme.


David Yates esbanja sua habilidade ao colocar de forma sensitiva o tom fúnebre que a história exige, quando mostra numa sequência de tomadas os cadáveres dos que batalharam. Quando os espectadores sentem a dor da perda de personagens fictícios, é um claro sinal de que a produção funciona com exímia eficiência. E o diretor ainda acerta em incrementar detalhes que, segundo a tradução de Lia Wyler (tradutora oficial de J.K Rowlling para o Brasil), não constam no último livro.


No final das contas, a história fantasiosa de um bruxinho que vai à um castelo ter aulas de magia, tem muito mais a oferecer do que se imaginava. A história de Harry Potter penetra em nossas mentes deixando um legado que pode ser traduzido em coragem e acima de tudo, em lealdade. O personagem que ficou em evidência por mais de dez anos, agora vai embora, se transformando num ícone de sua época. As gerações seguintes lerão os livros e assistirão os filmes, mas não terão a menor noção de como foi acompanhar esta jornada em tempo real. Está fechada com chave de ouro, a história que nos fez acreditar naquilo que as lendas tinham de mais fantasioso, no que nunca sonhávamos em admirar. Encerra-se a febre. A ansiedade por novas histórias se transforma em saudades das antigas. É hora de viver sem "o menino que sobreviveu". Infelizmente, agora é preciso assimilar e aceitar os dizeres do cartaz acima: "Tudo acaba!"




domingo, 12 de junho de 2011

KUNG FU PANDA 2 - Crítica

O CGI é certamente a técnica cinematográfica que mais vem sendo aprimorada nas últimas décadas. Utilizado tanto como mero recurso visual, como também alicerce para uma produção, o estilo vem se enriquecendo com o decorrer dos anos, demonstrando que pode tranquilamente substituir o live-action quando a circunstância exigir. Talvez hoje em dia, a única certeza de quem vai ao cinema assistir os mais recentes filmes do gênero animação, é a de que vão ver uma projeção riquíssima em detalhes e com jogos de câmeras incrivelmente realistas, fator que por si só já gratifica aquele espectador que adora um efeito gráfico, desde os mais psicodélicos até os mais suaves. Não é mais segredo para ninguém de que atualmente, os filmes feitos em CGI possuem uma hierarquia que vem se evidenciando já a algum tempo. No topo desta dita hierarquia, está a Disney/Pixar autora dos mais fabulosos filmes realizados pela computação gráfica. Bem atrás, está a DreamWorks cujo feito mais memorável foram - apenas! - os dois primeiros filmes da franquia Shrek. E correndo por fora, a BlueSky (dona da boa franquia A Era do Gelo), Sony Enterteinment, entre outras. Reafirmando a ideia, todas estas apresentam aspectos técnicos excepcionais - excetuando a Disney/Pixar que atinge a perfeição de acordo com o máximo que os computadores ainda podem oferecer.

Por isso, a belíssima imagem de um cinema é o que faz este fraco Kung Fu Panda 2 valer a sua uma hora e meia de duração (aproximadamente). O que certamente garante todo o seu reconhecimento exclusivamente em seu período em cartaz. Depois disso, o filme deve cair no esquecimento.

O que a DreamWorks - produtora da projeção - parece não entender é que uma animação não precisa necessariamente ser em sua maior parte de cunho infantil. Se no original a sequencia de introdução já soa bobinha, nesta continuação a introdução soa "para menores de 3 anos". Reparem a diferença de nível intelectual de introduções de obras-primas da Disney/Pixar, como Os Incríveis, Carros, Toy Story 3, para esta raza animação.

Infelizmente a mentalidade da diretora Jennifer Yuh parou na década de 90 e não evoluiu com os filmes lançados desde então. Os protagonistas não precisam mais serem bobos ao extremo, oferecendo um humor às vezes parecido com a série (que hoje não teria sucesso nenhum) clássica Os Três Patetas - ainda que Poh, o personagem principal tenha alguns momentos divertidos neste longa. Os vilões não precisam mais serem inexplicavelmente abomináveis e cruéis. Muito pelo contrário, eles precisam ter a sua profundidade e a origem de sua maldade - ainda que se bem construídos descartam até mesmo a segunda exigência, haja visto o Coringa de Batman - O Cavaleiro das Trevas. E, talvez o mais importante: O público não é mais o mesmo que era na década de 90. Portanto, todos os elementos que compunham uma obra daquele tempo devem ser obrigatoriamente extintos de um filme contemporâneo - pelo menos um que se preocupe em ser no mínimo razoável.

O pior é que o tipo de humor escolhido para esta animação não é bem definido. Se em algumas tomadas vemos os velhos clichezinhos - que a DreamWorks adora usar diga-se de passagem - em outros poucos momentos tiradas inteligentíssimas foram incluídas. (Uma em particular do Louva-Deus é de longe a melhor piada do filme. A grande prova é que foi usada duas vezes no mesmo filme)

Outro fator que merece destaque negativo é o de que os roteiristas Glenn Berger e Jonathan Abiel se atrapalharam ao escrever o filme. Talvez afim de desenvolver uma subtrama que pudesse se desenrolar paralelamente com o enredo principal, a dupla não conseguiu dar profundidade emocional nenhuma ao contar a origem do urso Poh. Cientes disto, para tentar salvar o trabalho malfeito, tentaram desesperadamente encaixar uma sequencia de flashbacks acompanhados de um tom muscial agudo. O resultado... "Que saudade de Toy Story 3".

Mas e as cenas de ação do filme? Um filme que tem "Kung-Fu" em seu título, não poderia deixar de lado a modalidade de luta da qual inicialmente propõe. Bem, particularmente confesso que não entendo de luta, mas desafio alguem que entenda a tentar identificar o estilo empregado na projeção. Jennifer Yuh utiliza-se de uma dinâmica exageradamente rápida nas sequências de ação, impossibilitando a visualização precisa do que se trata aquilo. O que eu, leigo no assunto, vi foi um monte de bichinhos se pegando na porrada de modo desordenado e desesperado.

Entretanto a grande incógnita do filme é a Tigresa - personagem dublada originalmente por Angelina Jolie. Estou esperando até agora as explicações que são implicitamente prometidas no início do filme: Por que ela é tão séria? Qual é a origem dela? Por que fica sensível de uma hora pra outra? Quem souber, atire a primeira pedra.

Nenhum personagem novo nesta continuação vale a pena. A cabra velha é um personagem chato e sem conteúdo. O vilão parece mais um personagem secundário - a grande prova de sua falta de presença é que eu não me lembro do nome dele. Os grandes mestres do Kung Fu (personalizados num boi e num jacaré) são quase transparentes. O resultado desta grande mistura horrível é que em nenhum momento a ameaça apresentada pela história parece real. Ela nem é de fato ameaçadora, contrapondo o próprio conceito.

Um ponto a ser elogiado é a dublagem brasileira. Lúcio Mauro Filho faz um novo excelente trabalho como o protagonista, o que contraria a - quase - regra de que dublagem feita por não-dubladores é um lixo. Não é mesmo Luciano Huck?!

Concluindo, Kung Fu Panda 2 parece mais uma jogada de marketing barata da DreamWorks, que serve para render lucros no setor comercial de brinquedos, já que as crianças de um modo geral só querem ter nas mãos os personagens que viram na tela. Assim, a produtora joga fora uma excelente oportunidade de passar a frente ao menos uma vez à sua principal concorrente, que lançará o pouquíssimo divulgado e esperado Carros 2 - que a julgar o trabalho pré-estreia que vem sendo feito, deixa muito a desejar a seus antecessores. Mas mesmo que a fraca ambição do novo filme da Disney/Pixar se confirme, a produtora deste Kung Fu Panda 2 precisa entender que as animações deixaram pra trás a muitíssimo tempo o propósito exclusivo de serem simplesmente "bonitinhas". O gênero pode - e deve - oferecer muito mais que isso.

OBS.: Para encerrar um trabalho ruim, o filme possui um final inteiramente desnecessário.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

CISNE NEGRO - Crítica

A cada ano que passa, alguns poucos filmes alcançam um certo destaque e entram para o hall de favoritos a conquistar premiações nas diversas cermônias dedicadas ao cinema. Na edição do Academy Awards (Oscar) de 2009, as grandes sensações eram Batman - O Cavaleiros das Trevas e Quem Quer Ser um Milionário?. Em 2010, foi a vez do diretor James Cameron e sua badalada obra Avatar atraírem a atenção da maioria da população. Atenção, que foi comprovadamente desmerecida, já que na entrega da estatueta dourada Guerra ao Terror, filme de Katheryn Biggelow desbancou a "revolucionária" produção de Cameron.

Este ano, então, não poderia ser diferente dos anteriores. Temos em exposição obras que alguns críticos elogiam, sem medo de serem exagerados. Filmes como A Rede Social, O Discurso do Rei, Bravura Indômita, O Vencedor, Toy Story 3, A Origem e Cisne Negro já foram indicados para a categoria de Melhor Filme. E é claro, são estes filmes mais valorizados que sempre despertam a atenção do público.

Bem, a cada ano que passa, os associdados da Academia e os grandes influentes do cinema perdem mais credibilidade. Na esperança de que o exagerado reconhecimento de Avatar tivesse sido um simples equívoco por parte dos mesmos, sábado dia 12 de fevereiro, fui ao cinema - muitíssimo bem acompanhado, diga-se de passagem - ansioso por ver uma bela produção chamada Cisne Negro. Mas, infelizmente, não vi o que queria. Ou então entrei na sessão de uma versão alternativa da produção da qual com certeza deveria se chamar Cisne Tarado (abaixo explicarei melhor o título postiço)

A verdade, é que Darren Aronofsky (diretor) tomou todas as decisões erradas, com uma história que até poderia render um bom filme. Porque Cisne Negro é, acima de tudo um filme que exige reflexão do espectador. Muita reflexão. Isso, não quer dizer que o filme possua um roteiro com alto grau intelectual, ou até mesmo uma trama emaranhada, cuja compreensão exija raciocínio do seu público. Uma pena, pois a projeção aguça a curiosidade e a atenção nos primeiros atos, mas o seu desfecho vai se modelando sem satisfazer a sede causada a princípio.

A primeira decisão errada de Aronofsky é a forma com a qual optou por rodar o filme. Sempre com a câmera muito próxima ao rosto dos atores, raramente se vê uma tomada de corpo inteiro, compondo-se numa forma cansativa de se assistir. Talvez, esse maçante estilo seja atenuado pela belíssima Natalie Portman que empresta a sua beleza a serenidade à obra - ou a pelo menos a parte dela. Mas, como não é só Portman que faz parte do elenco, câmeras que são vistas na altura dos ombros dos personagens acabam cansando.

Bem, mas por que no começo desta postagem eu disse que um título alternativo para a produção poderia ser Cisne Tarado? Sim... aí está outra terrível característica. Quando Nina, personagem de Portman, ganha o papel de Cisne Rainha, na peça de balé O Lago dos Cisnes, ela precisa encarnar dois papéis diferentes: O Cisne Branco, a qual ela consegue personificar com grande habilidade, e o Cisne Negro, personagem que, segundo Thomas, diretor da peça, ela não tem desenvoltura para fazê-lo. Desta maneira, por que então ele deu o papel para a moça? Bem, independente disto, o pior é que depois que o papel é dado à Nina e os ensaios começam, Thomas resolve dar algumas "dicas" para atriz, numa cena incrivelmente ridícula. O diretor sugere a moça que se masturbe, objetivando encarnar a malícia adequada. O problema não está na masturbação em si, já que é uma coisa natural do ser humano. Mas o grande absurdo é o objetivo no qual Thomas se baseia para fazer a sugestão e o pior: Nina acata ao conselho. E conforme este personagem vai tomando conta de seu modo de ser, Aronofsky resolveu condenar a personagem de Portman a se entregar a obsenidade a todo instante, fazendo parecer que o sexo, ou o desejo sexual é o pior defeito de um ser humano.

A partir daí, no decorrer do enredo, a protagonista vai desenvolvendo uma dupla personalidade e gradativamente a faceta má dela - ou o Cisne Negro - vai se sobrepondo à sua personalidade original, destruindo a relação com sua mãe, comprometendo sua realidade íntima, mas agigantando o seu sucesso nos ensaios da peça. Aí, encontramos a reflexão mais fácil do filme, porém a mais cliché também: Ou se preza a vida profissonal ou a vida pessoal.

Além disso, pra mim pelo menos ainda está indefinido qual é a função da personagem de Mila Kunis no filme. Ela não é nem amiga e nem inimiga de Nina. Na minha interpretação, ela é somente a personificação da metade ruim da protagonista. Se isso for realmente verdade, foi um desperdício enorme, porque acredito que Natalie Portman tem talento necessário para interpretar duas personalidades diferentes num único papel. Francamente, se Jim Carrey conseguiu desempenhar brilhantemente uma função semelhante num filme muito mais despretensioso (Eu, Eu Mesmo e Irene) por que Portman não conseguiria?

E por falar nela, a atriz é a única coisa boa do filme. Ela é a representação da doçura e da ingenuidade, mas consegue assustar nos milésimos de segundo que lança olhares malignos, convencendo-nos de que há mesmo uma maldade oculta ali (Então por que raios fazer de Mila Kunis, uma atriz limitada, a representação disso?!).

Mas, infelizmente, até a boa atuação dela é obstruída pela caricata trilha sonora. Ora, tudo bem, estamos vendo um filme sobre balé (arte da qual, segundo ótima concepção do meu irmão, a música dá o tom), mas ainda assim é um filme. Desta forma, não eram necessárias notas irritantemente altas e escandalosas. Na verdade, Portman tem que se desdobrar para dar o clima que a música impõe a força.

De fato, Cisne Negro é uma obra simplesmente medíocre - que significa mediana, do contrário do que muitos pensam. A menos que o diretor Darren Aronofsky estivesse precisando externar a todo custo algum sentimento represado dentro de si, esta é uma das produções mais inúteis que já foram lançadas. Mais uma vez, Hollywood fabrica um produto que, não consigo entender porque, é reverenciado por muitos. Se qualquer um dos seus concorrentes na categoria de Melhor Filme, for somente um pouquinho mais concreto, Cisne Negro já não tem a menor chance de levar o cobiçado prêmio. E pra mim, nesse aspecto, Toy Story 3 já o superou...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

LIBERTADORES - O Timão está fora! (Parte 2)

No dia 6 de maio de 2010, eu coloquei uma postagem aqui referente à eliminação do Corinthians na Libertadores frente ao Flamengo.

Hoje, dia 3 de fevereiro de 2011, nem um ano depois daquela postagem, eu volto a escrever um texto sobre uma nova eliminação do Timão na atual edição da Copa Libertadores da América.

Bom, o fato é que ter 101 anos sem ter um mísero troféu do torneio já é bem difícil de o torcedor aceitar. Mas, em todo caso, todas as eliminações foram, por mais difíceis que pareçam, aceitáveis. Afinal cair diante de times como Flamengo, River Plate e até mesmo do arquirrival Palmeiras é algo que com o tempo o torcedor assimila. Isto é, até ontém.

Ontém o Corinthians escreveu uma das páginas mais vexatórias de sua história. A equipe não só perdeu pro limitadíssimo Tolima... o Corinthians foi, nos 180 minutos disputados, superado pela equipe colombiana, em todos os sentidos. Tudo isso ainda piora, porque se tratava da pré-Libertadores, fase que antecede a fase de grupos da competição.

E desta vez, diferente do ano passado, não há nenhum atenuante para a dor do torcedor. Em 2010, no dia da queda do Timão na Libertadores, eles ainda conseguiam esboçar algum sorriso diante da vergonhosa eliminação do Palmeiras diante do Atlético-GO na Copa do Brasil. Em 2011, entretanto, além de ter visto o seu velho sonho desmoronar mais uma vez, ainda teve que ver o Palmeiras assumir a liderança do Paulistão 2011.

Não há nada que console o torcedor fiel hoje. Porque além de tudo isso, eles foram obrigados a ver um time morto em campo, sem brio, sem poder de fogo. Ronaldo nada fez pra mudar isso. O técnico Tite menos ainda. Os costumeiros destaques da equipe Dentinho, Jucilei, Chicão e Jorge Henrique parecem nem ter viajado para a Colômbia. Ramirez, recente contratação, entrou para tentar ajudar, mas só piorou tudo: Foi expulso no primeiro lance em que participou. Fábio Santos teve uma estreia para se esquecer. O zagueiro Leandro Castán é ridículo. Alessandro deixou o bom futebol em 2010. Diante de tudo isso, o resultado não poderia ser outro.

E me recuso a rotular esta eliminação de "precoce", porque como eu já disse, o time nada fez pra mudar uma realidade que cresceu a cada minuto de jogo que passava. A eliminação não veio antes da hora, ela foi mais que merecida.

Enfim, restaram apenas duas competições para que o Timão tente se desculpar com a sua torcida. Ainda que eu acredite que isso seja difícil.

O Corinthians decidiu sepultar o seu ano em território colombiano. Desta forma, acabou mais uma vez a Libertadores para eles.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

TOP 10 - Os melhores jogadores em atividade no Brasil

Outra lista galera. Desta vez o tema é futebol. Quem são os melhores jogadores em atividade atualmente no nosso território? Para mim são estes:




10º LUGAR - Ronaldo (Corinthians)



Quando chegou no Timão em 2009, no fundo, ninguém esperava muita coisa de Ronaldo. Para muitos, o jogador já estava em final de carreira, e vir para o Brasil seria mais uma tentativa de reerguer a sua até então decadente carreira. Seja isso verdade ou não, Ronaldo mostrou o porque ganhou o apelido de Fenômeno ao longo dos anos, se reafirmando como um dos melhores jogadores, chegando inclusive a ser cotado para defender a Seleção Brasileira na Copa de 2010. Porém isso não aconteceu, e desde então ele já não é mais o mesmo. O torcedor corintiano já sente que não é mais aconselhável a apostar todas as suas fichas no camisa 9. Ainda assim, ele é um dos jogadores de maior técnica no futebol.







9º LUGAR - Maikon Leite (Santos)



Desde 2008 (ano em que estreou no Santos) Maikon Leite já se mostrava um jogador promissor. Com dribles desconsertantes, velocidade e muita técnica, o jogador ganhou rapidamente a posição de titular na Villa Belmiro. Mas uma grave lesão no joelho o afastou por alguns meses dos gramados e Maikon Leite por muito pouco não caiu no esquecimento dos torcedores. Entretanto, neste começo de ano, o atacante vem mostrando que tem o dom natural de jogar futebol. Juntamente com Elano, é um dos grandes responsáveis por manter o Peixe na liderança do Campeonato Paulista 2011.







8º LUGAR - Kléber (Palmeiras)



Kleber chegou ao Palmeiras em 2008 e fez parte do elenco Campeão Paulista do mesmo ano. Com a sua raça, determinação e qualidade, o jogador ganhou o apelido de Gladiador. Em 2009, a torcida palmeirense teve que aceitar a sua ida ao Cruzeiro. Mas em 2010, (nós) os fanáticos pelo Verdão viram Kleber retornar ao Palestra Itália, lugar de onde, ele sempre deixou muito claro, nunca desejou ter saído.









7º LUGAR - Loco Abreu (Botafogo)



E não é que Loco Abreu conseguiu conquistar os torcedores alvinegros? O uruguaio, mais famoso em sua carreira pela irreverência, dentro e fora dos gramados, chegou com status de super contratação no Engenhão. E ele não ficou abaixo das expectativas: além de ser fortíssimo em jogadas aéreas, Abreu tem uma técnica refinada o que lhe dá a condição de referência no Botafogo. Participou da Copa de 2010 e protagonizou um dos lances mais famosos da competição, quando bateu um pênalti estilo "cavadinha" nas Quartas-de-Final contra Gana, que garantiu a classificação do Uruguai à próxima fase.







6º LUGAR - Fred (Fluminense)



Fred é um atacante dos quais o Brasil tem pouquíssimos: O 9 matador. O jogador foi revelado no América-MG, passou pelo Cruzeiro, depois pelo Lyon da França, até retornar ao futebol brasileiro, para o Tricolor. Aliás, Fred foi um dos grandes responsáveis por tirar o Fluminense do rebaixamento no Campeonato Brasileiro 2009, onde a equipe teve uma recuperação milagrosa. E para completar a já passagem vitoriosa pela equipe, no ano passado foi campeão brasileiro.



5º LUGAR - Victor (Grêmio)

O goleiro Victor é sem dúvida, o melhor goleiro que o Brasil tem à sua disposição. A grande prova é que o atleta já tem lugar assegurado na Seleção Brasileira de Mano Menezes. Victor começou a jogar no Paulista de Jundiaí, mas logo foi contratado pelo time portoalegrense. E não decepcionou: Muitas vezes, ele é quem garante um resultado satisfatório para sua equipe.



4º LUGAR - Montillo (Cruzeiro)

Montillo chegou ao time de Minas Gerais, para encabeçar a ascenção do Cruzeiro no Brasileirão 2010. É um jogador rápido, habilidoso e inteligente, criador de várias situações de gol. Além disso, tem extrema qualidade na hora de finalizar o lance. Entretanto, o seu bom futebol ainda não foi recompensado com um título, mas com certeza há uma enorme possibilidade disso. As prospecções cruzeirenses para a temporada 2011 são enormes.


3º LUGAR - Paulo Henrique Ganso (Santos)

Muita gente ficou revoltada com Dunga (que novidade!) porque o técnico não levou este novo gênio do meio campo para a Copa do Mundo 2010. Paulo Henrique, ou simplesmente Ganso, é um jogador cuja técnica transforma o futebol em arte a ser admirada e que enche os olhos não apenas dos santistas, mas dos torcedores do Brasil e além... Rumores apontam que a Inter-ITA está interessada no futebol do garoto. É uma das grandes promessas para a Copa do Mundo 2014 onde Ganso deve seguramente sustentar o número 10 em suas costas.



2º LUGAR - Neymar (Santos)

O garoto Neymar era a algum tempo uma incógnita. Dono de uma habilidade rara, o jogador ainda esbarrava na desconfiança de que caísse nos braços traiçoeiros da fama. E sim, em alguns momentos ele deu provas de que parecia ter deixado a humildade de lado. Mas de uns tempos pra cá, a grande estrela santista vem provando que pode sim jogar tudo o que sabe sem ser um alvo de críticas em relação a sua vida pessoal. Seja como for, o fato é que jogo a jogo, Neymar vem se revelando um craque de bola. Também é uma das grandes esperanças da Seleção Brasileira nos anos futuros.


1º LUGAR - Darío Conca (Fluminense)

Quem diria... em pleno território nacional, a grande estrela do nosso futebol é um argentino. Rivalidades a parte, Darío Conca é talvez o grande responsável pelo título brasileiro de sua equipe em 2010. Conca já mostrava ser um grande jogador quando atuava pelo Vasco. Entretanto, lá não podia atuar ao lado de jogadores que o ajudassem a demonstrar todo o seu potencial. Já no Fluminense, Conca esbanja genialidade com a bola nos pés. Quando ele está escalado, as possibilidades de vitória do tricolor carioca aumentam consideravelmente.



OBSERVAÇÃO.: Muitos podem achar um absurdo eu não colocar o Ronaldinho do Flamengo nesta lista. Mas isto se deve, ao fato de que o critério é o que os jogadores jogam e não ao que jogaram. Portanto, já que o camisa 10 ainda nem sequer estreou com a camisa do Mengão, não há como colocá-lo aqui.


OBSERVAÇÃO 2.: Ronaldo não é mais jogador profissional. Entretanto quando esta postagem foi publicada, ele ainda era. E por isso aqui ocupa a 10a colocação nesta lista. (Atualizado em 16/02/2011)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

TOP 10 - Os piores filmes dos últimos tempos


Mais uma lista classificatória, galera! Desta vez, sobre os piores filmes que já saíram nos últimos anos. Novamente, claro, segundo a minha concepção. E novamente também de baixo pra cima. Vamos lá.


10º LUGAR - Piratas do Caribe: No Fim do Mundo






Sabe-se lá o que aconteceu com a franquia Piratas do Caribe. Os dois primeiros filmes são ótimos, intuitivos e mais importante de tudo, compreensíveis. Mas neste terceiro filme, não se entende nada. O roteiro é tão "bem elaborado" que até os próprios roteiristas não sabem direito o que escreveram. Nem mesmo os atores devem saber o que fizeram. Mas Johnny Depp, intérprete do Capitão Jack Sparrow já assegurou que o próximo filme, Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas, terá um enredo mais simples de se compreender, semelhante ao primeiro filme da série.








9º LUGAR - Crepúsculo



Inegavelmente, Crepúsculo foi um dos filmes de maior repercussão dos últimos tempos. Mas, com certeza isso não se deve pela história que Stephanie Meyer criou, e muito menos pelo filme que foi baseado no livro. Porque esta chamada "saga", tem uma das histórias mais bobinhas que já foram vistas no cinema. É muito "Eu te amo" pra cá, "Não vivo mais sem você" pra lá, e história que é bom, não tem nada. Claro, isso não importa para o público feminino que se contenta em ver a beleza (?) de Robert Pattinson e a condição física de Taylor Lautner.






8º LUGAR - A Bruxa de Blair



Mais um dos filmes incompreensíveis de Hollywood. É incompreensível tanto o enredo, quanto a decisão do diretor de aprovar um roteiro desses. A produção é filmada em sua maioria por câmeras manuais e tem como uma de suas cenas mais famosas o rosto de uma das protagonistas colada à câmera. Mas com certeza, essa dita cena é conhecida pela sua enorme bizarrice.












7º LUGAR - Lua Nova




O que Crepúsculo tem de ruim, Lua Nova consegue piorar. Mais uma vez, a história é terrivelmente rasa, sem complexidade nenhuma na trama... falando o português bem claro, é um filme bem imbecil. Tudo ainda se torna pior, porque a protagonista Bella é insuportável. Além de se mostrar perturbada psicologicamente, ela se submete à imposições machistas por parte de Edward. Mas, novamente, isso não importa para o público, em especial o feminino juvenil.









6º LUGAR - Premonições



Ainda não consegui entender o que é que Sandra Bullock tinha na cabeça pra aceitar participar deste filme. Não que ela seja uma atriz formidável, mas já esteve envolvida em produções muito melhores. Premonições é tão "água com açúcar" que ainda não pude enxergar qual é o gênero do filme. Não sei se é um thriller, se é terror, se é ação... ou comédia.











5º LUGAR - Reencarnação



O que seria pior do que ver um filme cujo tema é reencarnação, produzido por pessoas que nada entendem sobre o assunto? Eu tenho a resposta: É ver Nicole Kidman tendo um caso amoroso com uma criança. Pois é exatamente isso que acontece nesta produção. Inclusive, há uma cena na qual Nicole Kidman e a criança dita, entram numa banheira nús, constituindo uma das cenas mais babacas que eu já vi. Além disso, este aqui também tem uma pitada de confusão. Desafio alguém a entender o final do filme.







4º LUGAR - Canguru Jack




Com toda a certeza, Canguru Jack foi um filme que tentou arrecadar o máximo que poderia em publicidade antes de ser lançado nos cinemas. Isso porque nos trailers de divulgação, é apresentado ao público, mirando as crianças principalmente, um animal criado em CGI todo animado e que fala com uma voz "engraçadinha". Mas a verdade é que, durante todo o filme o bicho não fala uma palavra sequer, a não ser na imaginação de um dos protagonistas em uma determinada cena. Sabe-se lá o que pretenderam os produtores...






3º LUGAR - Scooby Doo



Scooby Doo foi um dos maiores desperdícios de Hollywood nas últimas décadas. Aliás, foi uma das primeiras vezes que eu vi algo parecido: os roteiristas e produtores tinham uma base ótima, o clássico desenho criado por Willian Hanna e Joseph Barbera. Apesar disso, o que eles fizeram foi distorcer todos os personagens, criando uma situação com a qual os fãs do desenho não esperavam ver. A grande prova é que o vilão do filme é o cachorrinho Scooby Loo.







2º LUGAR - Deu a Louca em Hollywood


A grande verdade é que eu, particularmente, já estou cansado de ver esses filmes do estilo Super-Herói - O Filme, Todo Mundo em Pânico, Não é Mais um Besteirol Americano, Sem Trapaça não tem Graça, dentre tantos outros filmes que se julgam comédias, que procuram fazer paródias com outras produções. Pra mim, todos estes que eu citei são incrivelmente estúpidos. Mas a ambição dos produtores de Deu a Louca em Hollywood era tanta, que eles resolveram misturar todos os filmes que fizeram algum sucesso recentemente, e tentaram fazer um enredo que fizesse uma alusão divertida aos mesmos. Bom, eles erraram muito feio. Eu bem que tentei, mas quando assisti não consegui dar uma risada sequer. Muito pelo contrário, quando o filme terminou, eu estava irritado com o que tinha visto. E isso é muito ruim, considerando a intenção incial que se tinha.











1º LUGAR - O Filho de Chuck



O boneco Chuck já assustou muita gente no passado. Chuck - O Boneco Assassino se tornou um clássico do terror. Mas isso aconteceu, quando a franquia tinha o verdadeiro intuito de assustar. Hoje, tenho quase certeza que a intenção é fazer as pessoas rirem com tamanha idiotice.

Com acontecimentos e falas ridículas, o boneco Chuck ainda tem que enfrentar o próprio preconceito, porque seu filho é gay. O filme é até engraçado, é um bom passatempo pra se divertir. Mas quando uma produção contraria o próprio gênero em que foi enquadrada, ela não pode ser considerada de qualidade. E muito menos pode ter uma colocação abaixo de 1º Lugar nesta lista.











É isso aí gente! Está feita mais uma lista de Top 10. Espero que vocês tenham gostado, pelo menos um pouco. E comentem!


Abraços!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

OSCAR 2011 - Indicados

Quem diria... em Março agora, o nosso blog completará um ano de existência... ainda me lembro bem das primeiras postagens, todas bagunçadas e desorganizadas...

Bem, passou-se quase um ano, e nada mudou... a irregularidade ainda reina por aqui... mas, mesmo com postagens com intervalos de dois meses, ainda estamos aqui... firmes e fortes!

A princípio, a minha intenção era falar de tudo um pouco, em doses iguais... mas quem lê pelo menos um pouco, sabe que não é bem assim... os principais focos são o Cinema e o Futebol, minhas duas paixões particulares... vez ou outra surge algo pra variar...

Ainda lembro das postagens sobre o Oscar de 2010... e hoje estou colocando uma da edição sucessora...

Mas, vamos lá... vamos em frente...

Recentemente, saiu a lista dos indicados ao Oscar de 2011, que você pode conferir abaixo.


Melhor Filme

Cisne Negro
O Vencedor
A Origem
Minhas Mães e Meu Pai
O Discurso do Rei
127 Horas
A Rede Social
Toy Story 3
Bravura Indômita
Inverno da Alma



Melhor Direção

Darren Aronofsky, Cisne Negro
David Fincher, A Rede Social
Tom Hooper, O Discurso do Rei
David O. Russell, O Vencedor
Joel & Ethan Cohen, Bravura Indômita



Melhor Ator

Javier Bardem, Biutiful
Colin Firth, O Discurso do Rei
James Franco, 127 Horas
Jesse Eisenberg, A Rede Social
Jeff Bridges, Bravura Indômita



Melhor Ator Coadjuvante

Christian Bale, O Vencedor
John Hawkes, Inverno da Alma
Mark Ruffalo, Minhas Mães e Meu Pai
Geoffrey Rush, O Discurso do Rei
Jeremy Renner, Atração Perigosa



Melhor Atriz

Annette Bening, Minhas Mães e Meu Pai
Nicole Kidman, Reencontrando a Felicidade
Jennifer Lawrence, Inverno da Alma
Natalie Portman, Cisne Negro
Michelle Williams, Namorados para Sempre



Melhor Atriz Coadjuvante

Amy Adams, O Vencedor
Helena Bonham-Carter, O Discurso do Rei
Melissa Leo, O Vencedor
Hailee Steinfeld, Bravura Indômita
Jacki Weaver, Animal Kingdom



Melhor Filme Estrangeiro

Biutiful (México)
Dogtooth (Grécia)
Em Um Mundo Melhor (Dinamarca)
Incêndios (Canadá)
Fora da Lei (Algéria)



Melhor Roteiro Original

Christopher Nolan, A Origem
David Seidler, O Discurso do Rei
Mike Leigh, Another Year
Scott Silver, Paul Tamasy & Eric Johnson, O Vencedor
Lisa Cholodenko e Stuart Blumberg, Minhas Mães e Meu Pai



Melhor Roteiro Adaptado

Aaron Sorkin, A Rede Social
Marguerite Roberts, Bravura Indômita
Danny Boyle, Simon Beaufoy, 127 Horas
Debra Granik, Anne Rosellini, Inverno da Alma
Michael Arndt, Toy Story 3



Melhor Filme de Animação

Como Treinar o Seu Dragão
O Mágico
Toy Story 3



Melhor Fotografia

Cisne Negro, Matthew Libatique
A Origem, Wally Pfister
O Discurso do Rei, Danny Cohen
Bravura Indômita, Roger Deakins
Rede Social, Jeff Cronenweth



Melhor Documentário

Exit Through The Gift Shop, Paranoid Pictures
Gasland, Gasland Productions
Inside Job, Representational Pictures
Restrepo, Outpost Films
Lixo Extraordinário, Almega Projects Production



Melhor Documentário de Curta-metragem

Killing in the name
Poster girl
Strangers no more
Sun come up
The warriors of Qiugang



Melhor Montagem

Cisne Negro, Andrew Wesiblum
O Vencedor, Pamela Martin
O Discurso do Rei, Tariq-Anwar
127 Horas, Jon Harris
A Rede Social, Angus Wall e Kirk Baxter



Melhor Trilha Sonora

Como Treinar o Seu Dragão, John Powell
A Origem, Hans Zimmer
O Discurso do Rei, Alexandre Desplat
127 Horas, A.R. Rahman
A Rede Social, Trent Reznor e Atticus Ross



Melhor Direção de Arte

Alice no País das Maravilhas, Robert Stromberg , Karen O´Hara
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I, Stuart Craig (Design de Produção), Stephenie McMillan (Decoração de Set)
A Origem, Guy Hendrix Dyas (Design de Produção), Larry Dias and Doug Mowat (Decoração de Set)
O Discurso do Rei, Eve Stewart (Design de Produção), Judy Farr (Decoração de Set)
Bravura Indômita, Jess Gonchor (Design de Produção), Nancy Haigh (Decoração de Set)



Melhor Figurino

Alice no País das Maravilhas, Colleen Atwood
I Am Love, Antonella Cannarozzi
O Discurso do Rei, Jenny Beavan
A Tempestade, Sandy Powell
Bravura Indômita, Mary Zophres



Melhor Maquiagem

A Minha Versão do Amor, Adrien Morot
The Way Back, Edouard F. Henriques, Gregory Funk and Yolanda Toussieng
O Lobisomem, Rick Baker e Dave Elsey



Melhor Canção

Coming Home, Country Strong
I See The Light, Enrolados
If I Rise, 127 Horas
We Belong Together, Toy Story 3



Melhor Edição de Som

A Origem, Richard King
Toy Story 3, Tom Myers and Michael Silvers
Tron - O Legado, Gwendolyn Yates Whittle e Addison Teague
Bravura Indômita, Skip Lievsay e Craig Berkey
Incontrolável, Mark P. Stoeckinger



Melhor Mixagem de Som

A Origem, Lora Hirschberg, Gary A. Rizzo e Ed Novick
O Discurso do Rei, Paul Hamblin, Martin Jensen e John Midgley
Salt, Jeffrey J. Haboush, Greg P. Russell, Scott Millan and William Sarokin
A Rede Social, Ren Klyce, David Parker, Michael Semanick and Mark Weingarten
Bravura Indômita, Skip Lievsay, Craig Berkey, Greg Orloff and Peter F. Kurland



Efeitos Visuais

Alice no País das Maravilhas, Ken Ralston, David Schaub, Carey Villegas e Sean Phillips
Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte I, Tim Burke, John Richardson, Christian Manz eNicolas Aithadi
A Origem, Paul Franklin, Chris Corbould, Andrew Lockley and Peter Bebb
Homem de Ferro II, Janek Sirrs, Ben Snow, Ged Wright and Daniel Sudick
Além da Vida, Michael Owens, Bryan Grill, Stephan Trojanski e Joe Farrell



Melhor Curta

The Confession
The Crush
God Of Love
Na Wewe
Wish 143



Melhor Curta Animado

Day & Night
the Gruffalo
Let´s Pollut
The Lost Thing
Madagascar



Bem... Agora, os filmes que foram indicados e que eu assisti:

- Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I
- Toy Story 3
- Day & Night (curta exibido no cinema antes de Toy Story 3)
- Homem de Ferro 2

Novamente, assim como no ano passado, a Pixar é a única dessas obras que deve faturar o prêmio. Toy Story 3, na minha opinião, já é o premiado para a categoria de Melhor Animação, mas diferente de Up - Altas Aventuras, na cerimônia de 2010, deve entrar como candidato fortíssimo à categoria de Melhor Filme. Talvez os únicos três filmes que sejam capazes de "puxar o tapete" da Pixar. sejam os badaladíssimos A Origem, Cisne Negro e o grande favorito A Rede Social. Além disso, o filme de Lee Unkrich é forte candidato à Melhor Edição de Som e Melhor Roteiro Adaptado. Ainda assim, é provável que desta vez a Pixar somente renove o que vem se repetindo nos últimos anos e se reafirme como autoridade em Melhor Animação.

Day & Night, da mesma Pixar, é um candidato forte. Mas até mesmo pela falta de divulgação da repercussão que os curtas causam dentre os "grandes influentes do Cinema", fica difícil dar um palpite. Essa dificuldade ainda se agrava por não ter visto nem mesmo menções dos seus concorrentes à Melhor Curta em Animação.

A indicação de Homem de Ferro 2 à categoria de Melhores Efeitos Visuais foi uma grande surpresa por dois motivos: o primeiro é de ter recebido alguma indicação. E a segunda é a categoria a qual foi - erroneamente - indicado. Na minha opinião, se existe alguma categoria que fosse possível enquadrar esta grandissíssima porcaria, seria em Melhor Mixagem de Som. Não deve levar a estatueta.

A corriqueira presença da franquia Harry Potter na lista dos indicados, é mais um prêmio de consolação à um estúdio que realizou uma façanha: a Warner produziu 8 filmes de uma mesma franquia num período exato de 10 anos. Ainda assim, este bom Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I deve jogar a "responsabilidade" de levar ao menos um Oscar para a franquia ao seu sucessor.

Em suma, acredito que o grande vencedor desta edição do Oscar será o filme de David Fincher, A Rede Social, filme que conta como foi criado uma das páginas de relacionamento mais bem-sucedidas do momento, o Facebook.

Além disso, o filme de Tom Hooper, O Discurso do Rei, foi uma grande surpresa, porque recebeu nada menos que 12 indicações.

É esperar pra ver...