domingo, 19 de dezembro de 2010

NATAL E ANO NOVO - As festas vão começar!!

Esta postagem é unicamente um meio de desejar boas festas para todos, de forma mais ampla. Até porque, não tenho muita certeza se vou conseguir ter acesso à internet nos próximos dias.

Portanto eu faço votos que todos vocês tenham um ótimo natal e um ano novo maravilhoso. Que sejam inundados pela luz mais intensa e pelos acontecimentos mais belos. Em 2011, se Deus quiser estaremos todos juntos mais uma vez!

Grande Abraço!

sábado, 18 de dezembro de 2010

HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE (PT 1) - Crítica

Seria, no mínimo, hipocrisia escrever qualquer texto sobre a franquia "Harry Potter" sem dizer que ao longo dos sete capítulos, a trama ganhou um ar mais adulto e com certeza mais sombrio. E neste "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1" o diretor David Yates, eleva a atmosfera fantasiosa composta por J.K Rowlling - a autora dos 7 livros - ao grau mais alto de escuridão e trevas. Além disso, neste filme, mais do que seu antecessor - dirigido pelo mesmo Yates - o aspecto emocional ganha contornos mais evidentes, sendo vários os momentos em que o espectador sente-se angustiado por ver qual desfecho cada abertura criada pela imaginação de Rowlling, está levando.

Isso comprova-se nos instantes iniciais do filme, quando Harry e Hermione se desligam de vez de seus passados. Os tios do protagonista vão embora, deixando o sobrinho sozinho. E Hermione aplica um feitiço de esquecimento em seus pais, de modo que acreditem nunca ter tido uma filha. A decisão de Yates em acrescentar uma tomada na qual mostra cada foto de Hermione quando criança se apagando, é admirável.

Desde o começo, a projeção não para de mexer com as emoções do espectador. Se não estamos empolgados pelas belíssimas sequências de ação, estamos comovidos com alguma cena de morte ou de demonstração de amizade. E para um jovem, principalmente um que esteja apaixonado, as "pistas" dadas sobre os sentimentos recíprocos entre Rony e Hermione são mais do que um prato cheio.

Entretanto, fica muito claro desde o início, que o grande propósito do filme é mostrar o caos que tomou conta do mundo, após a ascensção gradativa de Lord Voldemort. Nada elimina a tensão criada por este fato. Reparem como as habituais palhaçadas de Rony Weasley, geralmente intuitivas nos filmes anteriores, soam ineficientes aqui. Talvez, pela nítida sensação de que se dar o luxo de rir é pura ilusão, porque em breve alguma coisa muito ruim vai acontecer. Sinceramente, vejo este conceito criado intencionalmente por Yates, já que, por exemplo, alguns dos próprios personagens do filme encaram como uma tremenda bobeira o casamento entre Fleur e Gui (um dos irmãos Weasley), realizado em plenos tempos de guerra declarada.

Mas nada é mais notório do que as atuações. Para quem acompanha desde 2001 - ano de estreia do primeiro filme, "Harry Potter e a Pedra Filosofal" - é no mínimo impressionante a evolução que tiveram os três protagonistas. Daniel Radcliffe (Harry), é com certeza o melhor do filme. Sem nunca abandonar uma expressão preocupada, o garoto pela primeira vez encarnou o seu personagem com toda a naturalidade que poderia. É espantoso, inclusive a determinação que demonstra em achar o seu inimigo e dar fim a ele e a todo o sofrimento causado. Emma Watson (Hermione) é exatamente o que esperavam os leitores do livro. Uma moça que é meiga, decidida e principalmente corajosa. De uma menininha inexpressiva que apareceu em 2001, Watson se tornou uma mulher madura e invejável em seu talento como atriz. Certamente, seu sucesso não deve parar por aqui. Ruppert Grint (Rony) é o mais estável dos três. Não há grandes mudanças em sua atuação, talvez pelo fato de Grint já ter se mostrado talentoso antes que os outros dois. Entretanto, a faceta ciumenta de Rony já chegou ao seu limite e espero que ela não seja abordada no capítulo final. Ralph Fienes (Voldemort) encarna o mal brilhantemente. É assustador vê-lo como antagonista desta franquia. Seu trabalho é no mínimo igual ao de Heath Ledger, quando interpretou o Coringa em "Batman - O Cavaleiro das Trevas". E nem por isso ele recebe todo o reconhecimento que Ledger recebeu. Depois dizem que em Hollywood não há demagogia.... Alan Rickman (Snape) é brilhante desde o primeiro filme. Fornece ao seu personagem a frieza necessária para implantar a dúvida na cabeça de qualquer espectador sobre de qual lado Snape está. Tom Felton (Draco) é a perfeita representação do arrependimento. Enfim, cada atuação só engrandece esta bela produção.

Pode-se dizer que por mais que o decorrer da série deixe para trás bons personagens - como por exemplo Dobby e Olho-Tonto Moody - esta nunca perde o charme de ser uma ficção amadurecida. Ela não hesita em casar conceitos lúdicos e maduros, atraindo olhares de adultos. Para aqueles que não tiveram paciência de acompanhar os filmes até o fim, eu, pessoalmente, aconselho que assistam pelo menos o último que será lançado em 2011, "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2", porque com certeza, como ponto final da febre Harry Potter, será dono de uma qualidade que há muito tempo não se via. Certamente, esta franquia, que teve suas oscilações ao longo dos anos, será fechada com chave de ouro, assim como merece uma história tão bem montada pela genial J.K Rowlling.

OBS.: De longe, esta é a adaptação de um livro mais fiel que já foi lançada no cinema.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

SENNA - Crítica

De período em período, surge uma figura cujo talento ou qualquer outra característica relevante atinge uma grande quantidade de pessoas fazendo do seu nome uma referência a ser respeitada, não importa o tempo que passe. Entretanto, algumas vezes, essa personalidade extrapola os limites de ídolo, tornando-se um verdadeiro herói para o seu povo. E a confirmação desse status se consolida, quando mesmo depois de 16 anos de sua ausência, um filme que tenta reconstruir tudo o que esse herói representou alcançam os mais frágeis sentimentos do espectador e o faz relembrar com emoção o que os atos daquele indivíduo significaram. Um grande exemplo desta concepção de ídolo, de herói foi, sem sombra de dúvida o cavaleiro do asfalto Ayrton Senna.

O lançamento de "Senna", foi certamente uma surpresa para muita gente, por dois motivos: O primeiro deles é que um documentário dedicado à um dos maiores desportistas de todos os tempos não teve tanta divulgação, correndo o sério risco de afundar-se na obscuridade. O segundo, é que o filme é dirigido por um diretor de descendênscia indiana - Asif Akapadia. Esses dois fatores me levaram ao cinema desconfiado, achando que por mais que Akapadia e sua equipe fossem apaixonados pela história de Ayrton Senna, não conseguiriam remontar os mais belos momentos da carreira do piloto. Mas eu estava totalmente e felizmente enganado.

"Senna" é a mais perfeita versão da história de Ayrton. Para começar, o filme não perde tempo em seus momentos iniciais contando desde o dia em que o protagonista nasceu, toda a sua infância, como, quando e onde ingressou no kart, etc. Muito pelo contrário, o primeiro ato é uma brevíssima passagem apenas para interar os mais desinformados que Senna começou no kart antes de entrar na Fórmula 1. Primeira bela decisão de Akapadia, porque quem vai ao cinema para ver e ouvir sobre o brasileiro, quer certamente ver e ouvir sobre Fórmula 1.

Neste documentário, vemos duas faces do piloto: A primeira, e mais conhecida, de "bom moço". Rapaz humilde, religioso, sempre com um jeito sereno de falar, Senna pareceu, durante toda a vida, compromissado em colocar um sorriso no rosto de cada brasileiro. E a segunda, e devo admitir que pra mim foi muito surpreendente, de um sujeito que nunca em sua vida aceitou a posição de subordinado, ainda que a sua condição realmente fosse esta. Vejam, por exemplo como Senna enfrenta periodicamente Jean-Marie Ballestre, presidente da FIA de 1986 a 1993. Muito pelo contrário, Senna sempre foi uma pessoa disposta não somente a lutar por aquilo em que acreditava e queria. Ele também sempre esteve a disposto a impor tudo isso. E o talento natural que tinha lhe dava algum crédito para que tomasse esse tipo de atitude. Isso é comprovado, numa cena na qual em uma reunião de pilotos, por maioria de votos e por iniciativa de Senna, o guard rail de um determinado circuito acaba ficando composto por cones, e não mais por pneus, como anteriormente.

E que belíssima decisão do diretor em enfatizar durante toda a projeção, aquela que aparentemente foi a maior rivalidade da história da Fórmula 1: Ayrton Senna e Alain Prost. É no mínimo empolgante ver toda a trajetória que os dois traçaram juntos na modalidade. Quando Senna iniciou na Fórmula 1, Prost já tinha a sua reputação consolidada, sendo até apelidado de "professor" pelos especialistas, devido à sua forma metódica de correr. Mas o francês já viu, logo a princípio que sua condição de "piloto a ser reverenciado" estava ameaçada pelo iniciante Ayrton Senna, então correndo pela Tolleman. E esse temor se concretizou no circuito de Mônaco, no qual Senna só não ganhou a corrida, pela decisão do também francês Jean-Marie Ballestre de encerrar antecipadamente a corrida, ao que parece, para garantir a vitória de seu protegido e amigo pessoal, Alain Prost. E que jogada de mestre, no ano de 1988, a McLaren juntar as duas lendas para correrem lado a lado. Mais um motivo para que Prost, fomentasse ainda mais essa rivalidade, já que nesse ano Ayrton se sobressaiu e se sagrou campeão mundial. É extremamente curioso ver, no filme, as entrevistas que os dois concediam juntos. Apesar de esbanjarem sorrisos e brincadeiras, é perfeitamente notável que a rivalidade incendiava o interior dos dois, um querendo se sobressair ao outro. Na verdade, Senna e Prost só diferiam no estilo de correr. No restante, eles eram iguais. Possivelmente esteja aí, a nascente de toda a inimizade entre os dois. Talvez uma falha, mas que se fez necessária pelo fato de a projeção ser em homenagem ao brasileiro, foi o fato de Akapadia ter antagonizado Alain Prost ao extremo. Isso fica bem evidente numa citação do piloto na qual ele diz: "O Senna não queria só me superar. Ele queria me humilhar. Esse era o maior defeito dele". Mas, assim como eu disse foi uma falha que se fez natural. Talvez, se o filme fosse uma homenagem a Prost, Senna seria personalizado como o grande vilão.

Senna se mostrou promissor na Tolleman. Acenou com grandes perspectivas na Lottus. Virou realidade na McLaren. Mas, sempre na ambição de vencer, escolheu a Williams-Renault como próxima equipe a defender. A última equipe. A partir do momento em que Ayrton ingressa na Williams, a projeção assume um tom claramente mais melancólico. Expõe todo o conflito que Senna enfrentou com o novo carro. E que momento cruel, quando numa visão panorâmica de um circuito, letras gigantes anunciam o Grande Prêmio de San Marino. Na sexta-feira daquele fim de semana, dia 29 de abril, Barrichello sofre um grave acidente, mas sai com vida. No sábado, dia 30 de abril, Roland Ratzenberger também se acidenta, mas de forma fatal. Os dois fatores que tornaram a sempre leve expressão de Senna, numa face carrancuda, que passa a mão pelo rosto inúmeras vezes, expressando um certo presságio: alguma coisa daria errada...
Foi então que no dia 1º de Maio de 1994, a maior fatalidade da história da Fórmula 1 aconteceu. Na curva Tamburello, Ayrton Senna perdeu o controle de seu carro e colidiu com o muro, para nunca mais voltar a correr. Nunca mais, o povo brasileiro veria Senna e seus inesquecíveis gestos de patriotismo.

E é aí que mais uma vez, Asif Akapadia acerta. Durante o velório do piloto, as pessoas que foram importantes em sua vida, vão sendo evidenciadas em flashbacks. Os pais, a irmã Viviane, Ron Deni, Frank Williams, as namoradas Xuxa e Adriane Galisteu e o que talvez mais mexe com o espectador: O grande rival Alain Prost - hoje um dos colaboradores do Instituto Ayrton Senna.

Esse sem dúvida, foi o melhor documentário que eu já vi na minha vida. Ele não só remonta o que Senna foi. Ele incrementa, engrandecendo ainda mais a sua história, fazendo de Ayrton, uma personalidade a ser lembrada pelo resto da eternidade.

OBS.: Foi muito bom verificar que fatos marcantes para o brasileiro exclusivamente foram lembrados nesse filme, como tema da vitória, e a inesquecível voz de Galvão Bueno.

sábado, 16 de outubro de 2010

RETORNO - Depois de mais alguns meses...

Muita gente pode até achar que eu esqueci do blog que eu criei a muitos meses atrás. Mas a verdade é que o único motivo por este não ganhar novas postagens periodicamente é a falta de tempo. Mas sempre que tenho uma folga - e sempre que lembro - aqui estou eu.



Minha ultima postagem foi no longínquo 9 de julho, sobre o Enem. Vejamos, de lá pra cá quanta coisa o blog nem sequer divulgou:



- No cenário nacional tivemos o clima eleitoral - que ainda paira entre nós - com algumas campanhas apelativas, algumas elaboradas e algumas que boiaram na simplicidade, sem nunca conquistar um número considerável de eleitores. Tivemos a intensa disputa que se prorroga até o final de outubro entre Dilma Roussef, do PT e José Serra, do PSDB, ambos disputando o cargo político mais alto do Brasil. Algumas ascenções interessantes puderam ser notadas, como Marina Silva do PV, também candidata à presidência, e Celso Russomano do PP, candidato ao governo de São Paulo. Mas pelo que parece, nada superou o "fenômeno Tiririca", deputado federal eleito com o maior número de votos no país. Interessante notar como a sua eleição se contrapõe ao seu slogan de campanha, "pior que tá não fica". Ignorantes aqueles que pensam que protestam ao votar em candidatos desse tipo.

- No cenário internacional, tivemos todo o drama vivido pelos mineiros do Chile, que passaram 64 dias soterrados. Inclusive, foi admirável o processo de resgate feito, algo bem elaborado que proporcionou extrema segurança e eficácia mesmo numa situação tão complicada quanto esta. Graças a Deus todas as 33 vítimas estão bem.

- No cinema, tivemos coisas boas, ruins e forçadas desde então. As coisas boas, como "Tropa de Elite 2", que traz mais um trabalho impecável de José Padilha (Diretor), Wagner Moura (Nascimento - agora coronel) e toda a produção. Vale o dinheiro gasto no ingresso. As coisas ruins variam entre a decepção e a decadência. A decepção está - infelizmente - no filme "Nosso Lar" que afoga todas as expectativas que o seu trailer e a própria obra de Chico Xavier lançaram no público, tanto aqueles mais afccionados ou engajados no espiritismo, quanto para aqueles que apenas se interessam pelo gênero. Plasticamente o filme é até eficiente - veja a boa qualidade na reprodução do Umbral, ou do próprio Nosso Lar - mas peca por não ter uma equipe intuitiva o suficiente para nos fazer crer no filme. As interpretações são simplesmente horríveis. A direção é calamitosa. A trilha sonora é inútil. Ou seja, a produção como um todo, parece descompromissada com a grandiosidade e o conhecimento que a obra original tem. É com certeza uma pena. E a decadência que eu havia citado mais acima, está no lançamento da continuação da franquia "Nanny McPhee". Mas a decadência não está na produção em si, porque o primeiro filme já parece - não tive nem coragem de assistir - ser uma bela porcaria. A decadência da qual eu me refiro são dos atores que integram esta projeção, nomes que sem dúvida tem um certo reconhecimento merecido - como Emma Thompson, ou Maggie Gylenhaal. Mas por que aceitaram um trabalho tão... embaraçoso? E por fim, quando digo "coisas forçadas do cinema", me refiro ao relançamento de "Avatar" no cinema. Esta versão especial possui 8 minutos adcionais, mas que certamente não devem melhorar a qualidade questionável do original. O que James Cameron não faz para faturar mais uns trocados, hein? - como se ele precisasse disso...

- No futebol, o Inter sagrou-se campeão da Libertadores. A temporada européia já começou, e o Brasileirão está pegando fogo! No momento, a briga pela liderança está entre o surpreendente Cruzeiro (jamais pensei que o Cuca fosse liderar alguma coisa um dia), o duvidoso Fluminense (olha o Muricy reprisando o que ajudou a fazer com o Palmeiras em 2009) e o decadente Corinthians (que depois da passagem meteórica de Adilson Batista pelo comando da equipe, está a procura de um técnico. O nome de Tite deve ser anunciado nos próximos dias). Descendo um pouco mais na tabela vemos times que estão surpreendendo, como é o caso do Atlético-PR, ou do Botafogo. O Santos está vivo na briga pelo título, mas sinceramente não merece. Não depois do que fez com Dorival Júnior, unicamente para defender a imagem do personalista Neymar. O São Paulo, agora de Carpegiani parece que também está vivo ainda, mas só deve aspirar mesmo uma vaga na Libertadores. Caso similar é o do Palmeiras, de Luís Felipe Scollari, que depois de uma fase de dar dó até em corintiano, tem ascendido no campeonato, com a ajuda mais notória de Kléber, Valdívia e as cobranças de falta mortais de Marcos Assunção. O Flamengo de Luxemburgo, parece que está ressucitando. Já são 3 jogos sem derrota. Pobre Atlético-MG, que se encontra em situação complicada na tabela. Nem Obina, Diego Souza e Diego Tardeli estão conseguindo dar jeito. É hora de Dorival Júnior mostrar de novo que é um técnico de qualidade.

- Na televisão algumas novidades merecem destaque, como a notícia de que Sílvio Santos vai se aposentar. Os programas dele podem até ser bregas, mas alguém consegue imaginar as tardes de domingo sem Sílvio Santos na TV? Separações de casamentos que já tinham longa data, como o de Cláudia Raia e Édson Celulari também pegaram muita gente de surpresa. Reallity Shows ridículos foram lançados, como "Hipertensão" da Rede Globo, e "A Fazenda 3" da Record, um pior que o outro.

- No cenário criminal, fãs do futebol foram surpreendidos com o "Caso Bruno", que é acusado de ser mandatário do assassinato de sua ex-namorada. Temos alguns casos que também foram notícia, como o "Caso Mércia", e o desfecho do "Caso Isabella" que consistiu na condenação do casal Nardoni.

- Algumas celebridades internacionais também deram o que falar nesse meio tempo. Charlie Sheen, astro da série "Two and a Half Men" foi acusado de agressão à sua mulher. Este também é o caso de Mel Gibson, cujas ameaças de agressão à sua ex-namorada foram divulgadas. E Lindsay Lohan, que passa por um drama pessoal tremendo, não consegue sair da prisão.

Bom... acho que é isso! Tentei fazer um apanhado geral do que eu deixei para trás. Certamente, devem ter coisas mais importantes do que esta que eu postei aqui, mas que eu não estou lembrando agora, portanto, se vocês leitores lembrarem, não deixem de comentar, 0k? Grande abraço a todos, e espero conseguir postar com mais frequência.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

ENEM - Atenção!!!

Galera, fiquem atentos para as inscrições do ENEM. Elas foram prolongadas, porque a data inicial estipulada para se encerrarem as inscrições eram hoje (9 de julho). Entretanto, essa tada foi prorrogada até o dia 16 de julho, a próxima sexta feira. O valor da inscrição é de R$ 35,00 a serem pagos em boleto bancário.

Talvez alguns alunos se sintam desestimulados a fazerem, pela notícia de que o ENEM não vai valer para a FUVESTe nem para a UNICAMP. Mas ainda assim é bom se inscrever, para efeito de experiência em provas do gênero. E além disso, a notícia de que não influenciará na FUVEST e na UNICAMP não foi confirmada com certeza. Portanto, o meu conselho é de que vocês se inscrevam.

Bom estudo e abraço a todos!

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Abraços!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

COPA DO MUNDO - A grande final!

A quase um mês atrás, dia 11 de junho, iniciava-se a disputa pela realização de um sonho que era dividido por 32 times. Por 32 nações! Estava aberta a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

No decorrer do campeonato, tivemos algumas surpresas. Favoritas como Itália e França foram eliminadas na primeira fase. Vimos na primeira fase também o sofrimento dos anfitriões, que foram desclassificados. Assistimos a euforia de seleções como Japão, Gana, México e Uruguai se sobressaírem ao futebol europeu, e garantirem vaga na fase eliminatória. Foi aí também, que acompanhamos a ascensão de seleções que após um desempenho mais que satisfatório, solidificou seu nome no grupo dos "favoritos". A Argentina de Maradona, foi considerada por muitos a campeã. Que erro terrível! Mal sabiam que a Argentina era tão vulnerável quanto qualquer outra seleção de porte menor. A Holanda, que "honrava" o continente europeu, venceu todas as suas partidas e se classificou com 9 pontos incontestáveis. A Fúria, a Espanha, assustou no começo, perdendo pra modesta Suíça, mas depois, na obrigação de conter lágrimas espanholas precoces, bateu seus outros dois adversários e se garantiu nas oitavas juntamente com o Chile. Aqui, o nosso país parou por três vezes, mas somente dois deles valeram a pena. A massa brasileira se mobilizou para ver uma vitória opaca contra a Coréia do Norte (2 a 1), outra brilhante e brigada contra a Costa do Marfim (3 a 1) e um empate que servia como alerta contra a seleção de Portugal (0 a 0). Entretanto, tudo isso serviu para que garantíssemos o privilégio de jogar contra a interessante seleção chilena nas oitavas. O jogo foi fácil demais: 3 a 0 Brasil. O povo se encheu de esperança. Ainda mais porque em seguida pegaríamos nossos tradicionais "fregueses": A Holanda, derrotada em 1994, 1998 e outras ocasiões por esse mesmo Brasil. Seria mais uma vez, a hora do Brasil. Mas não foi isso que aconteceu. De virada os holandeses adiaram por mais quatro anos o sonho do hexa. 2 a 1 para os europeus.

Essa Copa também foi marcada por decepções individuais. Lionel Messi (ARG), Cristiano Ronaldo (POR), Kaká (BRA), Wayne Rooney (ING), Ribery e Thiery Henry (FRA) e Danielle De Rossi (ITA) decepcionaram as suas torcidas porque jogaram muito menos do que se esperava. Destaque negativo - e põe negativo nisso - para Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney que não jogaram rigorosamente nada!

Em contrapartida, grandes nomes brilharam nesta Copa. David Villa, da Espanha e Robben e Sneijder, da Holanda concorrem seriamente ao prêmio de craque da Copa. Outros também são merecedores de muitos elogios. Diego Forlán e Diego Lugano carregaram a seleção uruguaia até as semi-finais. Gyan representou a seleção de Gana com muita personalidade - apesar de ter perdido um pênalti que poderia ter levado a sua seleção a uma inédita semi-final. Müller, Klose, Özil e Lucas Podolski encheram os olhos dos alemães até serem eliminadas pela bem organizada Espanha.

Passou-se um mês desde o início. As duas seleções mais bem preparadas se enfrentam em uma final que nunca havia acontecido antes. A Holanda tem uma nova oportunidade de conquistar o título. Depois de perder duas finais, a laranja mecânica pode finalmente desencantar. Do outro lado, a Espanha luta para afugentar de vez a fama de "pipoqueira" e ganhar um título inédito, coroando um projeto que se iniciou no longínquo 2002, quando foram escalados jogadores jovens (Iker Casillas, Carles Puyol) para que se ganhasse experiência, chegando em 2010 pronto para faturar a Copa do Mundo. Quem vence? A Laranja Mecânica ou a Fúria Espanhola.

Meu palpite:

Espanha 2x1 Holanda

Seja qual for o resultado, esta Copa foi marcada por jogos recheados de pura adrenalina e emoção, aonde os mínimos detalhes decidiram os finalistas. Acabou mais uma vez o maior evento desportivo do mundo inteiro. Agora, começa uma nova espera e uma nova preparação, para daqui a quatro anos, ser a nossa vez de organizar e mandar numa Copa. A torcida e as seleções se reencontram na Copa do Mundo de 2014, no nosso Brasil.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

COPA DO MUNDO - Semi-finais

A Copa do Mundo está mais triste para todos nós, caros leitores. É com muita tristeza que escrevo esta postagem encarando a dura realidade da eliminação brasileira na Copa. E de que jeito mais melancólico.

O lado bom é que consegui acertar três dos quatro classificados pras semi-finais, ainda que os placares reais tenham passado bem longe dos meus chutes (ver postagem anterior). E justo qual eu fui errar: a nossa seleção! Isso sem falar na doce e vexatória eliminação de Maradona e sua Argentina.

Entretanto, a vida segue e o torneio também. Assim, aqui vão os meus palpites para as semi-finais da Copa do Mundo.


Holanda 0x1 Uruguai

Espanha 0x2 Alemanha


Desta forma teríamos um confronto América do Sul x Europa na grande final, e na minha opinião - o que deve contrariar a maioria - assim como já disse no podcast sobre a Copa, quem fatura esse troféu, com o Brasil fora de combate é o Uruguai. Mas isso é palpite para a próxima postagem, então vamos ver o que acontece.

Para vocês que ainda não formaram opiniões sobre os jogos aqui vão algumas observações que talvez ajudem o chute em algum bolão, ou coisa parecida que por acaso estejam participando:

OBS 1.: O destaque alemão Müller não encara a Espanha por estar cumprindo suspensão.
OBS 2.: Quatro jogadores uruguaios extremamente importante não jogam contra a Holanda: Lugano (por lesão), Fucile, Lodeiro e Suarez (ambos por suspensão).
OBS 3.: Van der Wiel e Niegel De Jong da Holanda, ambos suspensos, não enfrentam o Uruguai.
OBS 4.: Ainda não está confirmado e tudo não passa de especulação, mas Vicente del Bosc, técnico da Espanha pode sacar o centro-avante Fernando Torres, que faz uma copa muito apagada até aqui, para dar lugar ao jovem talento Pedro. É esperar pra ver.

Agora vamos apreciar dois dos três últimos jogos de uma Copa do Mundo, que certamente ficará na memória de todos por promover jogos que respeitam e ouriçam o gosto pelo futebol, principalmente na África do Sul.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

COPA DO MUNDO - Quartas de Final

Caros leitores, o meu chute não está tão afiado como eu queria. Como vocês podem ver (no podcast da postagem anterior) eu errei dois dos 8 times que comporiam as quartas de final - excluindo Uruguai e Gana que já haviam confirmado classificação quando eu gravei o arquivo. Então as quartas de final estão compostas por:

Brasil x Holanda

Uruguai x Gana

Argentina x Alemanha

Espanha x Paraguai

Diferente das que eu previ, quando afirmei que os confrontos seriam:

Brasil x Holanda (correto)

Uruguai x Gana (já haviam se classificado antes)

Argentina x Inglaterra (errado, já que quem avançou foi a Alemanha)

Portugal x Paraguai (também errado, porque quem passou foi a Espanha)

Então, concluímos que os jogos que eu acertei foram os mais fáceis. Os mais desafiadores e considerados mais difíceis eu errei. Que maravilha!!!!!

Ainda assim, eu vou continuar chutando até o final da copa. Então aqui vão meus palpites para os jogos das quartas que começam amanhã:

Brasil 3x2 Holanda

Uruguai 3x0 Gana

Argentina 0x2 Alemanha

Espanha 0x0 Paraguai - com a Espanha vencendo na prorrogação ou nos pênaltis.

Assim, os confrontos das semi-finais ficariam:

Brasil x Uruguai

Alemanha x Espanha

Os palpites para as semi-finais eu darei quando as mesmas já estiverem formadas. Espero que eu acerte pelo menos as quartas. Vamos ver! Abraço a todos!

sábado, 26 de junho de 2010

PODCAST - Copa do Mundo 2010

Queridos leitores e ouvintes, hoje chegamos ao nosso terceiro podcast. Nele, eu estarei falando sobre a Copa do Mundo, fato que sempre mobiliza as massas ao redor do globo. Neste podcast consta os meus palpites para os classificados para as quartas de final, minha opinião sobre os integrantes das oitavas, e as minhas apostas para os dois candidatos, na minha opinião, para levantar o tão cobiçado troféu dourado. Eu espero que vocês gostem! Por favor comentem! Abraços a todos.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

TOY STORY 3 - Crítica

Em meados da década de 90 a Pixar implementou o seu nome na categoria de Megaprodutora de Hollywood ao inovar a maneira de se fazer filmes. A ideia era bastante ousada: tratava-se de um filme completamente virtual, feito inteiramente por computação gráfica. E como se isso já não custasse um alto dinheiro, foi contratado um elenco de peso para a dublagem, encabeçado por Tom Hanks, como o xerife Woody e Tim Allen, como o astronauta Buzz Lightyear. Quem deu a cara a bater e colocar o projeto em prática foi o então desconhecido John Lasseter. Assim, sem nenhuma garantia de sucesso e retorno, foi lançado nos cinemas "Toy Story", um filme que contava a história focando a narrativa em brinquedos animados, que longe dos olhos de seu dono apresentavam vida própria. O filme, não só fez sucesso, mas virou um ícone cinematográfico, faturando o Oscar de Melhor Animação e servindo como molde para que alguns sucessores com muito menos talento começassem a fazer filmes no mesmo estilo - DreamWorks (Shrek), BlueSky (A Era do Gelo) etc. É claro, teria que haver uma sequencia do trabalho. A Pixar então lançou outro filme de semelhante - porém não igual - genialidade: "Vida de Inseto". O filme não teve o mesmo prestígio que o pioneiro da categoria. Então, John Lasseter e sua equipe recorreram a lançar uma continuação do seu maior sucesso, quando lançou "Toy Story 2", em 1999. Mais uma obra prima da Pixar. Daí, o estúdio não parou mais. Sucessos estrondosos iam se formando na tela de cinema ao decorrer dos anos, faturando a maioria dos Oscar da categoria. Filmes como "Monstros S.A", "Procurando Nemo", "Os Incríveis", "Carros" e "Up - Altas Aventuras" sedimentaram o nome da Pixar como a melhor no gênero Animação. Eis que em 2010, 11 anos depois do último filme, o estúdio decide ressucitar o seu maior sucesso, nos presenteando com "Toy Story 3". Caros leitores, hoje eu tive o imenso prazer de assistir a esta maravilhosa produção no cinema.

O filme começa, de uma maneira sutil, para que os espectadores matem a saudade dos personagens que marcaram época no final do século XX: Woody, Buzz, Sr. Cabeça de Batatas, Porquinho, Rex, Slink e os personagens mais recentes Jessie, Bala no Alvo e Sra. Cabeça de Batatas estreiam a telona personificados numa brincadeira da autoria do garoto Andy, no período de sua infância. E é extremamente empolgante ver um diálogo clássico presente na projeção original, encaixado neste, onde o Sr. Cabeça de Batatas fala: "Para trás xerife, eu trouxe o meu cão com campo de força embutido", e Woody retruca: "E eu trouxe meu dinossauro, que come cães com campos de força". Esta decisão do diretor Lee Unkrich, nos dá a segurança e a emoção de que estamos em ambiente familiar e que estamos apenas revendo "velhos amigos".

Entretanto, este primeiro ato está enquadrado, como eu já disse nos anos dourados do garoto Andy. Daí, os anos passam, onde encontramos uma época contemporânea, onde o dono dos brinquedos já é um jovem de dezessete anos e pronto para ingressar na faculdade, e como todo jovem faz, ele deixa os seus velhos companheiros trancafiados no baú, para voltar a sua atenção a coisas mais interessantes do ponto de vista juvenil: celular, computador etc. E é justamente aí que vemos mais uma brilhante e criativa ideia do diretor: a muito tempo dentro do baú, os brinquedos, com saudade de seu dono, decidem roubar o celular de Andy e o telefone de casa. Ao discarem o número do celular, o aparelho começa a tocar e chama a atenção de Andy que finalmente abre o baú e vê mais uma vez os seus brinquedos. É emocionante ver a cara de Woody ao ouvir a voz de seu dono, ou a euforia de Rex ao dizer "Ele segurou em mim", se lembrarmos que nas duas primeiras projeções isto era atitude corriqueira do garoto.

A partir daí a trama se desenrola com uma naturalidade tremenda, acabando com a o fim do medo dos críticos por franquias sequenciais. Há, entretanto, um detalhe negativo que eu, como fã incondicional que sou da Disney/Pixar, não pude deixar de notar. Trata-se de certa mudança de atitude do xerife Woody. Se no segundo filme, ele está decidido a não ser esquecido e abandonar Andy tomando a iniciativa de ingressar numa viagem enderaçada à um museu no Japão, neste vemos que Woody quer de qualquer maneira ficar ao lado de seu dono, mesmo que isso lhe custe o mergulho no esquecimento e na obscuridade do sótão. Mas isso não serve para tirar nem um pouco do brilho desta fantástica obra.

Tecnicamente o filme é perfeito. Com movimentos muito mais naturais e detalhes muito bem trabalhados, como as rugosidades dos materiais dos quais são feitos os brinquedos, a Pixar é a última palavra em computação gráfica, com certeza. E mais uma vez é claro, o trabalho dos dubladores, tanto no original quanto no nosso idioma é impecável. Quero dar um rápido destaque para o trabalho do dublador do Woody aqui do Brasil, Marcos Ribeiro (famoso pela dublagem da maioria dos filmes de Jim Carrey): a sua dublagem é simplesmente formidável neste filme. É totalmente equiparável - senão melhor - do que a dublagem feita por Tom Hanks na versão original.

É claro, a projeção se mostra extremamente eficaz e divertida na maioria do tempo. Os protagonistas do riso neste terceiro Toy Story, são Buzz Lightyear (principalmente quando ele encarna uma personalidade meio "Antonio Banderas" - possivelmente uma pequena cutucada ao personagem Gato de Botas da DreamWorks) e as caretas e movimentos desmanzelados do xerife Woody. Outro fato que é muito interessante e curioso de se perceber é a presença do cão Buster, todo alegre e carismático no segundo filme, mas que nesse se mostra envelhecido e mais cansado.

Os novos personagens também merecem destaque por terem sido muito bem compostos, como o vilão Lotsu que supera a maldade do Mineiro em "Toy Story 2" e desperta até certa raiva do espectador em determinado momento da projeção; ou o par romântico de Barbie, o boneco Ken, um brinquedo metrossexual; o divertido "Espeto" que faz o estilo "certinho", muito presente em várias outras animações; ou então a dócil e fundamental Bonnie, que lembra muito a personagem Boo de "Monstros S.A". Todos estes, e muito outros ajudam a construir um pano de fundo realmente irretocável.

Mas no que a produção acerta em cheio realmente é no aspecto emocional. Se você achou os minutos iniciais e o final de "Up - Altas Aventuras" emocionante, eu aconselho que você leve uma caixa de lenços ao cinema para assistir "Toy Story 3". Desde o primeiro filme da franquia, a história é claramente sobre lealdade. Isso fica muito evidente neste terceiro - e lamento dizer, último - episódio, principalmente em uma cena do clímax do filme onde todos os brinquedos se dão as mãos (que é claro não vou detalhar aqui para não acabar com a emoção de quem for assistir). O começo, assim como frizei antes nos proporciona um aperto no coração bastante incomum em filmes considerados infantis - mas me recuso a rotular os trabalhos da Pixar de infantis, porque são compostos de uma sensibilidade que vai muito além da incocência infantil. Mas é no final que o espectador chega de fato as lágrimas. Talvez, isso se deva pelo fato de termos a sensação de que "agora realmente acabou", e que estes cativantes personagens vão existir sempre na nossa memória.

Enfim, a Pixar se superou com esta mais nova obra-prima do cinema, porque fez desta terceira continuação totalmente necessária, para que tenhamos a certeza e talvez a segurança do fim que levaram os mais famosos personagens da computação gráfica, ainda que alguns, já aviso, talvez não gostem do desfecho. Valeu cada centavo do dinheiro que gastei, porque foram 103 minutos que me fizeram esquecer de todas as futilidades das quais os jovens geralmente pensam, e me fizeram reencontrar o enlace sentimental puro e sincero que existe entre uma criança e seus leais e mais incríveis companheiros: os brinquedos.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

PODCAST - Brasileirão 2010

Hoje, no nosso segundo podcast, eu vou falar um pouco sobre cada integrante da Série A de 2010 e as minhas apostas para o campeão do campeonato, os classificados para libertadores e os rebaixados. Espero que vocês gostem!





sábado, 8 de maio de 2010

HOMEM DE FERRO 2 - Crítica

Quando se vai ao cinema para ver a continuação de um filme médio, espera-se que os produtores tenham enxergado os erros que cometeram no original, os corrijam e consequentemente se superem na sequencia. Assim aconteceu com filmes bastantes conhecidos, como as duas franquias de Batman, tanto a dos anos 90 sob a direção de Tim Burton - onde vimos um bom "Batman", mas um impagável "Batman - O Retorno" - quanto a atual, no comando de Christopher Nolan - onde temos um "Batman Begins" completamente diferente do que se esperava desde a pavorosa direção de Joel Schumacher nos últimos dois filmes da franquia antiga, e logo em seguida nos deparamos com o perfeito "Batman - O Cavaleiro das Trevas". Então, fui bastante motivado assistir "Homem de Ferro 2" no cinema, esperando ver uma projeção muitíssimo mais envolvente do que a sua antecessora. Para minha surpresa, ao sair da sala do cinema eu saí tão desapontado, que não encontrei nenhum elemento que tenha feito valer a pena ter saído do conforto do meu lar, para ter ido ver um filme tão horrível quanto este. A prova disso é que pela primeira vez em toda minha vida, eu consegui dormir nos minutos iniciais de um filme no cinema.

O filme é completamente mal explicado. Muitas das ocorrências ficam sem justificativa aparente, como por exemplo, na cena em que James Rhodes - cuja atuação de Don Cheadle foi na minha opinião, bastante parecida com a de Terence Howard em "Homem de Ferro" - resolve subitamente invadir o laboratório de Tony Stark e roubar um protótipo de armadura visto na primeira parte, objetivando unicamente censurar as atitudes do amigo em uma festa, na qual o protagonista estava totalmente fora de seu juízo perfeito - ainda que seja estranho considerar que Stark tenha algum - gerando no fim das contas uma cena de ação forçada, na tentativa de entreter o público com os chamativos efeitos especiais.

Outro fator que me incomodou muito durante a sessão foi decisão do diretor Jon Fraveau pela utilização frenética de barulhos mecânicos. A cada milímetro que uma armadura se mexe ouvimos um som cibernético exageradamente alto. Ainda que fosse necessário incluí-los no filme, não precisava ser de forma tão frequente e barulhenta como podemos perceber. Chega a ser, de fato, irritante.

Há ainda ocorrências que fogem completamente da realidade - ainda que baixemos nossa tolerância para verossimilihança por se tratar de um filme de super-herói onde a ficção predomina - como na primeira cena de ação do filme, no autódromo de Mônaco, onde Pepper Potts consegue carregar, na forma de uma maleta comum, uma armadura constituída basicamente de titânio. E o pior: ela consegue lançá-la ao alto, para que chegue nas mãos de Tony Stark, com uma facilidade impressionante.

Apesar de todos esses erros e de outros, o elenco bem que tenta levar o filme nas costas. Robert Downey Jr., protagonista, compõe o seu personagem de forma magnífica, com o talento que lhe é peculiar, como podemos confirmar desde seu primeiro trabalho em "Chaplin" em meados da década de 1990. Downey Jr. é com certeza um dos mais talentosos atores da atualidade em Hollywood, mas que é passível de ser prejudicado por uma produção tão ridícula quanto esta. Com certeza, um desperdício. Outra atuação que merece destaque é a de Mickey Rourke, no papel de Chicote Negro - ou Wiplash, no nome original. Talvez a escolha por outro ator que não fosse este, poderia tornar o filme uma porcaria maior do que já é. Rourke encarna um homem cujos transtornos psicológicos são evidentes em sua fisionomia. Ainda assim, seu personagem consegue ser tão inativo, quanto Venom em "Homem Aranha 3" resultando em outro desperdício. Don Cheadle e Gwenneth Paltrow não comprometem, mas estão longe de serem merecedores de elogios. Atuações completamente comuns, bastante semelhantes às de Brandon Routh em "Superman Returns" como o protagonista, ou de Sam Worthington em "Avatar", na mesma condição. Entretanto, não há interpretação mais ridícula do que a de Samuel L. Jackson no papel de Nick Fury, porque foge completamente da composição original desse personagem, quando vemos um homem carrancudo e sempre muito sério. Neste filme, porém vemos um homem sagaz e todo extrovertido que ao que parece, tem como esporte tirar sarro de Tony Stark. Até a Viúva Negra, vivida pela escultural Scarlett Johanson se assemelha mais ao Nick Fury original, do que Samuel L. Jackson neste que é um de seus piores trabalhos.

Talvez haja alguns acertos por parte da produção, como por exemplo a decisão por cenas de luta feitas sem a utilização massiva dos recursos técnológicos das armaduras, levando os lutadores a se enfrentarem manualmente. Ou então as muitas referências feitas a outros super-heróis da Marvel, já que podemos ver na projeção o escudo do Capitão América, ou o martelo do Thor. Mas nem esses elementos são capazes de fazer valer a pena o dinheiro do ingresso de qualquer espectador.

Para todo aquele que for ao cinema ansioso por ver um "Homem de Ferro 2" empolgante e com muito mais ação, ou conteúdo do que o primeiro, eu sugiro que reduza ao máximo esta espectativa. Desde que foi lançado em 2008, "Homem de Ferro" surgiu para mim como mais uma tentativa barata de tentar ganhar dinheiro com o nome da Marvel através de uma reputação que foi construída por filmes brilhantes, como "Homem Aranha", "Homem Aranha 2" e "X-Men", e assim sendo, não representou pra mim nada além do que um filme comum. Porém, depois desta penosa experiência da qual fui submetido recentemente, o primeiro filme desta franquia vira um blockbuster de primeira categoria. Total desperdício de tempo, dinheiro e paixão pelos filmes baseados em super-heróis, cuja fonte de qualidade parece estar se esgotando.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

LIBERTADORES - O Timão está fora!

2010.

O ano em que o sonho se transformaria em realidade. Cem anos de uma gloriosa existência, que não era perfeita unicamente por um detalhe ausente. Uma estrela que falta na constelação alvi-negra. O brilho que o torcedor fiel ainda não viu.
2010 seria o ano em que a lacuna no coração do corintiano se preencheria. Seria um marco, uma demonstração de planejamento e organização. Era a hora do Corinthians inaugurar uma nova estante na sua sala de troféus. Era hora de que quebrar o tabu e faturar de uma vez a tão ambicionada Libertadores da América!

Foi uma primeira fase impecável. Foram seis jogos, cinco vitórias e um empate. O melhor primeiro colocado do torneio. Isso lhe deu o privilégio de jogar com o pior segundo colocado da competição, que viria a ser o algoz de uma nova tragédia: o baleado Flamengo.

O espetáculo, então estava armado! Os dois clubes donos das duas maiores torcidas do Brasil iriam se confrontar em duas das mais importantes partidas da história dos dois times. E assim aconteceu.

Primeiro jogo. Maracanã. A chuva tomou conta do Rio de Janeiro e do jogo. Assim sendo, impossibilitou o brilho individual das duas equipes. Ronaldo: Péssimo! Adriano: Terrível! Ambos não se encontraram e pouco contribuiram para seus times! Ainda sim, o time da Gávea se sobressaiu porque conseguiu marcar um gol de pênalti pelos pés do Imperador. Uma glória que não lhe era merecida. E desde aquele jogo, já vinha se destacando o pivô da desgraça corinthiana. Vágner Love já deu dor de cabeça para William e Chicão naquela ocasião. Mas enfim, o jogo terminou assim: 1 a 0 para os donos da casa.

Segundo jogo. Pacaembu. A noite estava perfeita. A desclassificação do vergonhoso Palmeiras na Copa do Brasil, minutos antes do começo do jogo, era um tempero especial que abrilhantaria a eventual classificação corintiana. Tudo estava pronto para a explosão da alegria preta e branca. E logo no começo o Corinthians abriu o placar com um gol contra de David. Os corações estavam mais leves. Mas ainda faltava algo. Aquele gol e somente aquele os levaria para um destino ainda muito angustiante: a decisão nos pênaltis. Era preciso mais! Era preciso que Ronaldo aparecesse! E ele apareceu! Cruzamento perfeito de Dentinho e cabeçada certeira do Fenômeno! Gol do Corinthians! A classificação estaria selada! Transbordava a alegria. O Pacaembu estava brilhante! Entretanto o Timão esqueceu de jogar bola a partir daí. Eis que Vágner Love penetra na área depois de uma grande triangulação iniciada por Juan e Kléberson e coloca entre as pernas do goleiro Felipe, que retornava de lesão.

Angústia. Desespero. Aflição. O êxtase corintiano transformou-se em ansiedade. A equipe tentou. A torcida apoiou. Mas Mano Menezes errou! E errou feio quando optou por sacar Jorge Henrique e Elias do time e ainda promover a estreia do assustado Paulinho. Aí, o Corinthians perdeu-se em campo. Passes errados e tentativas frustadas iam eliminando aos poucos o fôlego do torcedor que cantava sem parar. Até que o pior som que podia surgir no meio daquela batalha dissipou a fé alvi-negra. O som do apito inidicando o fim do jogo decretava que o Corinthians estava fora da Libertadores de 2o1o!!

Lágrimas. Dor. Desespero. Decepção. Sentimento semelhante ao ano do rebaixamento do Corinthians, a três anos atrás.

E no final das contas, um planejamento iniciado no final de 2007, investimentos pesados em jogadores e uma expectativa implantada no inocente torcedor fiel cairam por terra. Encerra-se a esperança. Uma centena de anos sem o que mais se desejava. Cessa a ansiedade. Terminou mais uma vez a Libertadores para o Corinthians.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

PODCAST - Novidade na área!

Queridos amigos, hoje nós temos uma novidade no nosso blog! Abaixo vocês conferem o nosso primeiro podcast - que se refere às estreias do cinema em 2010. Espero que vocês gostem.

Meu plano é postar um por semana, para fugir um pouco do nosso padrão, e tornar os momentos de entretenimento de vocês um pouco mais dinâmico. Abraço a todos!




MAS O QUE É PODCAST?

Podcast é registro auditivo, do qual o autor se utiliza para externar a sua opinião sobre determinado assunto, ou falar sobre qualque coisa que lhe agrade. No caso do nosso blog, é uma postagem como outra qualquer, mas que é ouvida e não lida.

PODCAST - Estreias do Cinema em 2010



sexta-feira, 16 de abril de 2010

PENSAMENTO - Influenciador?

Recentemente, li um livro muito interessante, de nome "O Símbolo Perdido", do inteligentíssimo Dan Brown, autor de obras-primas da literatura contemporânea, como "O Código da Vinci", "Anjos e Demônios", entre outros de menos expressão no cenário literário. Entretanto, o livro não é só interessante pelo bem elaborado enredo, mas é atraente também por trazer uma personagem que estuda uma ciência pouco conhecida pelas pessoas em geral: a Ciência Noética.

A Ciência Noética trata, entre outros assuntos, sobre a influência que o pensamento humano tem sobre as nossas vidas, decretando inclusive que todo e qualquer pensamento possui uma matéria mensurável, teoria essa provada por experiências realizadas em laboratórios científicos. É citado na obra, como exemplo, os atentados de 11 de Setembro contra os Estados Unidos, fato que chocou o mundo e que momentaneamente fez com que a grande maioria da população mundial voltasse a sua atenção para os norte-americanos. Pois bem, é atestado no livro, que equipamentos extremamente sensíveis a qualquer mudança de peso no ambiente em que o aparelho se encontra, foram alterados significativamente. Coincidência? A conclusão é de cada um...

Além de "O Símbolo Perdido", temos outro livro digno de muito sucesso - que lamento não ter tido a oportunidade de ler - e dono de um dos maiores números de venda das livrarias: "O Segredo" traz uma proposta original aos olhos do povo, já que este foi lançado antes do livro de Dan Brown. A essência do livro afirma que a concentração em determinada coisa que se quer, leva o indivíduo à conquista desse desejo. E, este também, baseia a sua teoria em experiências bem-sucedidas.

Muito bem. Está lançado propósito deste texto. Saindo de âmbitos mais abrangentes, como esses livros, onde muita gente pode ter acesso, decidi pesquisar sobre esse tema, com pessoas próximas de mim. Muitas afirmam que a teoria dos dois livros são verdadeiras. Porém, muitos dizem que tudo não passa de propósitos fajutos, que se travestiram de profundos, apenas para esconder a verdadeira identidade de "produto a ser vendido".

Decidi então, restringir ainda mais a minha busca, experimentando esta teoria comigo mesmo. Comecei por experiências simplórias, mas que caso apresentassem um resultado condizente com a ideia de "pensamento influenciador", ficaria evidente, pelo menos, que esse tema merece a nossa atenção. E devo dizer-lhes, que essas experiências deram certo. Não apenas eu me concentrei, mas pedi a concentração de meus dois irmãos em um evento em potencial, que poderia vir a acontecer. E aconteceu.

A simples atitude de basear as esperanças na própria fé é, com certeza, alvo de muitas críticas, porque abandona a fé religiosa e passa atribuir o poder de mudança dos fatos a nós mesmos, seres humanos normais com virtudes e defeitos. Mas não se pode esquecer também, que tal teoria é extremamente útil se analisarmos o fato sob o aspecto de que nós, e somente nós, temos o poder de criarmos as nossas oportunidades.

Na minha opinião, seria no mínimo hipocrisia esquecermos que existe um ser superior que está sempre olhando por todos nós, que é Deus, e nos proclamarmos auto-suficientes. Sem Deus, caros amigos, não somos absolutamente nada. (Esta constatação está baseada nas minhas ideias e nas minhas crenças, não representando obrigatoriamente as crenças de quem as lê.) Portanto, jamais devemos substituir a nossa religião, ou qualquer coisa que acreditemos nesse sentido, pela sensação de poder de controle absoluto de nossas vidas.

Entretanto, não podemos deixar de lado o fato de que em determinadas situações podemos sim alcançar a solução desejada, se nos concentrarmos e realmente quisermos resolvê-las. Está aí uma oportunidade de exercermos o nosso livre arbítrio.

Atualmente estou testando essa teoria em algo de maior importância, e se der certo, lhes informarei por intermédio do blog. Gostaria também de sugerir isso aos leitores. Tentem, testem... e acima de tudo: acreditem! O seu maior desejo pode estar mais perto de você do que você pensa!

CHICO XAVIER (FILME) - Crítica

No último domingo, dia 11 de março de 2010, eu tive o prazer de me reunir com alguns amigos da casa espírita que eu frequento, para assistir a um filme que tinha inicialmente uma responsabilidade enorme: Contar e explicar - e talvez essa explicação fosse o maior problema que o diretor Daniel Filho fosse enfrentar - a história de uma das maiores personalidades religiosas contemporâneas: Chico Xavier.

A projeção já começa interessante, porque o título se mostra atrativo. O nome do filme (Chico Xavier) vai se formando ao som do rabisque de um lápis, fazendo alusão a uma característica marcante do grande Chico: a psicografia.

O filme começa retratando um programa muito famoso do qual Chico Xavier participava no passado, chamado "Pinga-Fogo", que vai se desenrolando simultaneamente com a história da vida do personagem. A projeção mostra três fases da vida do protagonista, começando pela infância, interpretada pelo promissor Matheus Rocha, que emprega ao seu personagem a inocência e a coragem devida, apoiando-se muitas vezes em outras atuações magníficas, como as de Letícia Sabatela - que interpreta a mãe falecida de Chico -; Giovana Antonelli - que vive a madrastra -, essa apresentando talvez um de seus mais brilhantes trabalhos, porque aplica uma veracidade incontestável ao seu papel; Pedro Paulo Rangel - intérprete do padre da igreja da qual Chico frequentava -, que embora jamais mude o seu estilo, independente de seu personagem, nos emociona com o verdadeiro sentimento que mostra pelo pequeno protagonista.

Logo depois de uma infânica problemática e cheia de desconfiança por parte de quem não acredita que Chico possa ver espíritos já desencarnados, chegamos à fase adulta do personagem. Esta merece destaque especial pela brilhante e insuperável interpretação de Ângelo Antônio, ator que passou a ter o meu respeito e minha admiração. Em muitas ocasiões, apesar de não ser o maior conhecedor da história do personagem principal, o público tem a real sensação de estar vendo um Chico Xavier jovial, mas em toda a sua essência na tela do cinema. Uma atuação realmente incontestável. É nessa fase inclusive, que Chico "conhece" o seu mentor e grande amigo, Emmanuel, vivido por André Dias - uma das atuações mais fracas do filme, apesar de ter sido fiel ao seu personagem, segundos relatos conhecidos.

Posteriormente, chegamos a velhice de Chico Xavier, interpretada por Nelson Xavier - que na minha opinião, não poderiam ter escolhido um ator melhor e mais parecido fisicamente com o Chico verdadeiro. Uma atuação sensata, verdadeira e engraçada. Mais uma vez, um belo trabalho de um grande ator.

O filme conta com todo o tipo de gênero, agradando muitos gostos. Temos comédia (como na cena em que Chico está dentro de um avião passando por uma intensa turbulência e ao externar todo o medo que está sentindo, Emmanuel lhe aplica duros sermões), suspense (como na cena em que Chico psicografa pela primeira vez), e até mesmo certa ação (quando, por exemplo, o irmão de Chico está prestes a desencarnar). Além disso, Daniel Filho e sua equipe dão ao filme uma qualidade tão grandiosa, que tive a nítida impressão de estar contemplando uma das mais bem trabalhadas obras de Hollywood, demonstrando uma imensa evolução do cinema brasileiro.
O mais impressionante, entretanto, é a sensibilidade que o diretor consegue passar, porque era esse mais um grande desafio: contar e explicar, mas acima de tudo de uma forma que não soasse agressiva a outras religiões, e muito menos fanática ao espiritismo. Muito pelo contrário, o filme prende a atenção até mesmo de quem se diz sem religião alguma, talvez porque Chico era ao mesmo tempo um ser tão próximo de nós (porque aparentemente era um ser humano como qualquer outro) mas também muito distante (haja visto na própria projeção, a evolução que lhe era peculiar, pelo fato de jamais se abater, seja lá qual fosse o obstáculo que se colocasse em sua sofrida vida).
Voltando a falar de atuações, Tony Ramos e Cristiane Torloni são, nesta obra, menos expressivos do que imaginei que seriam, mas ainda assim conseguem emocionar o público com uma das últimas cenas do filme.
Enfim, vale a pena assistir a este grande feito do cinema brasileiro, que começa a se projetar dentre as grandes potências cinematográficas do mundo, porque já chocou a todos com ótimos filmes como o antigo "Central do Brasil", ou os mais atuais "Meu Nome não é Johnny", "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias" ou o estrondoso "Tropa de Elite", e agora com o excelente "Chico Xavier", que já bateu recordes em sua estréia. Apesar de ser impossível reproduzir tudo o que foi Chico Xavier em apenas um filme, vemos aqui uma obra extremamente fiel e atraente ao que foi um dos homens mais iluminados do nosso planeta, sendo inclusive um exemplo de vida para todos nós.


OBS 1.: Gostaria de parabenizar a iniciativa do diretor de citar grandes personalidades do espiritimo no filme, como Divaldo Franco e José Arigó

OBS 2.: Em setembro, outra grande obra espírita que será adaptada para o cinema promete arrebentar em questões de público e qualidade. Esteticamente falando, o trailer de "Nosso Lar" é perfeito e promete ser uma das mais bem acabadas obras do cinema mundial. Estarei esperando ansiosamente.

OBS 3.: Nos créditos finais do filme, temos algumas cenas reais do programa "Pinga-Fogo", que também é retratadona obra. O magnetismo de Chico Xavier é tão grandioso, que logo depois que se encerram as cenas, todo o público que estava comigo na sessão do cinema saiu calado, porque, segundo eu presumi, estavam todos atingidos por uma intensa emoção.

terça-feira, 13 de abril de 2010

SURPRESA - Vem a luz...

Caros leitores. Assim como vocês podem notar, na postagem anterior, eu lhes dei a notícia de que em breve nós teríamos uma agradável surpresa.
Pois bem, é com muito orgulho que eu digo que o blog "Coluna 19" (www.coluna19.blogspot.com) está aberto.
Posso com certeza lhes adiantar, que o conteúdo lá encontrado é de primeira qualidade. Com textos muito bem escritos, o redator, Fernando Molina - que, caso tenham notado a coincidência de nossos sobrenomes, é meu irmão - possui uma visão inovadora sobre os assuntos que nos rondam no dia-a-dia. Cada postagem lá publicada, causará aos leitores uma reação diferente, assim como o nome já causa. Quer o porquê do nome "Coluna 19"? É só acessar o blog, que vocês vão descobrir.
Com um vasto vocabulário, e um repleto conhecimento cotidiano, tenho certeza que esse blog lhes proporcionará sempre uma experiência inovadora. Não deixem de acompanhar os textos lá publicados. Com certeza, serão extremamente interessantes!

AUSÊNCIA - Justificativa

Caros amigos que acompanham as postagens deste blog, me desculpem por estar a tanto tempo sumido sem escrever nada. Na verdade não tenho tido muito tempo, porque começaram as provas do colégio. O tempo então, é gasto pra estudar. E o pior é que as vezes esse tempo não é recompensado...
Mas, espero voltar a escrever com mais frequência sobre futebol, filmes e tudo o que nos rodeia. Ah, sim! Já ia me esquecendo que em breve neste blog nós teremos uma surpresa muito agradável!
Só não lhes adianto qual é porque não tenho 100% de certeza se ela virá mesmo. Mas aguardem que já está quase tudo certo!
Abraços a todos!

quinta-feira, 11 de março de 2010

ONTEM - Uma noite de muitos gols

Ontém, quarta feira, dia 10 de março de 2010, foi dia de futebol. Tivemos pela Libertadores, a participação de Corinthians e Flamengo, e na Copa do Brasil o "passeio" do Santos.

Começando com a Libertadores. Para encarar o Independiente de Medelín, o Timão viajou até a Colômbia, objetivando assegurar um simples empate contra o anfitrião. O jogo começou morno. E foi assim até mais ou menos a metade da primeira etapa, quando a equipe mandante começou a dominar a partida. Chegando muitas vezes a frente do goleiro Felipe, os atacantes do Independiente desperdiçaram inúmeras oportunidades - destaque para uma em que o centro-avante driblou tantas vezes a zaga corintiana que estava a menos de 50 cm do gol, e ainda assim conseguiu errar, porque chutou na mão do goleiro alvi-negro. Mais uma vez a equipe de Mano Menezes afundava na incapacidade de trocar bons passes ou de ao menos chegar com mais perigo. Para completar, o geralmente brilhante Ronaldo não estava numa noite inspirada. Parado em campo, o camisa 9 mal tocou na bola. E quando tocava, errava os passes que tentava. Quando Ronaldo vai mal, as chances do Corinthians diminuem consideravelmente. Então, o primeiro tempo acabou. O time do Parque São Jorge, ainda que jogando mal, estava assegurando o resultado desejado. Mas no segundo tempo, o Independiente abriu o placar de forma irregular. Após um cruzamento vindo da esquerda - e uma falha grotesca do personalista Chicão - Valoyes dominou impedido cara a cara com Felipe. O goleiro ainda encostou na bola, mas não foi o suficiente. E o pior de tudo é que o gol de abertura saiu numa hora incômoda e inoportuna: aos 30 do segundo tempo. Eu já considerava o Corinthians como o perdedor da noite. Então, Mano Menezes puniu a péssima exibição de Ronaldo, substituindo-o por Dentinho. E foi ele mesmo que resolveu. Com um canhão de fora da área, o atacante acertou o ângulo e salvou - mais uma vez - a pele corintiana. No final das contas, um belo resultado para o Timão, que se mantem na liderança de seu grupo.

O Flamengo teve que contar com os talentos de Vágner Love, para vencer o Caracas na Venezuela. Com dois gols do centro-avante - que começa a mostrar o seu potencial no time da Gávea, sob um pano de fundo mais tranquilo do que aquele visto no Palmeiras em 2009 - o Mengão também obteve a manutenção na liderança de seu grupo. O jogo terminou em 3x1 para os cariocas.

Hora de falar de Copa do Brasil. Ontém, tivemos 10 gols pelo torneio. Isso contando apenas um jogo... e pior ainda... contando só um time! O Santos não tomou nem conhecimento e atropelou o Naviraiense por nada mais nada menos que 10 a 0. O time do Mato Grosso do Sul, fez das tripas coração para segurar o placar de 1 a 0 no primeiro jogo... para chegar em Santos e nem levar perigo ao gol de Felipe. Com exibições de classe de Robinho, Neymar, Marquinhos e companhia, o Santos não só assegurou a vaga para a próxima fase, como se firmou também na Copa do Brasil, como um dos favoritos. Quem vai parar a equipe de Dorival Júnior? (Como torcedor palmeirense, eu espero que seja o Palmeiras, na próxima rodada do Campeonato Paulista, coisa que infelizmente eu não acredite que vá acontecer.)

Voltando a falar da Libertadores, agora a pouco, o São Paulo bateu o Nacional no Paraguai, por 2 a 0, com 2 gols de Washington - sempre ele! A dupla de ataque tricolor formada por Dagoberto e Washington é de colocar medo em qualquer adversário. Com passes precisos e concretizações eficientes, a ofensividade são-paulina é o primeiro setor da equipe a dar retornos satisfatórios a Ricardo Gomes em 2010. Estaria começando mais um ano de hegemonia no Morumbi? Honestamente, eu espero que não.

Na Libertadores, o Brasil está bem representado. Na Copa do Brasil, grandes duelos estão por acontecer. Tudo isso torna, as noites de quarta-feira extremamente agradáveis, porque depois de um longo dia de trabalho, temos a certeza que ainda temos uma boa partida de futebol pra acompanhar na televisão.

terça-feira, 9 de março de 2010

PAULISTÃO - 13ª Rodada

Ontém, foi realizado o último jogo da 13ª rodada do Campeonato Paulista 2010, Palmeiras x Sertãozinho.

Mas não é por ele que eu vou começar. Vou começar pelo jogo mais brilhoso da rodada, que foi Portuguesa x Santos.

A partida foi digna de um clássico. Muito bem disputada, as duas equipes estavam extremamente dispostas a saírem com os 3 pontos do Canindé. De um lado, a Lusa, revelando-se cada vez mais uma séria candidata a ocupar umas das quatro primeiras colocações ao término da última rodada da primeira fase, querendo acabar com a invencibilidade do adversário. Do outro, o Peixe querendo confirmar a cada rodada o seu favoritismo para a conquista do título. E quem saiu na frente foi a Portuguesa, com Éverton no começo do primeiro tempo. Depois disso, o Santos foi só pressão. Por atacar demais, acabou dando espaço para alguns contra-ataques do rival, mas a Portuguesa não estava acertando a mira. Desperdiçou algumas chances que poderiam ter lhes dado a vitória. Aliás, é muitas vezes por isso, que as decepções escolhem o Canindé como lar. A Lusa perde muitas chances! Enfim, o Santos martelou, martelou até que conseguiu empatar. E um empate que saiu com um gosto doce para o time de Dorival Júnior, porque mantem a invencibilidade de sua equipe, além de obter a manutenção na liderança. Quem marcou o gol de empate, foi Zé Eduardo, atacante reserva. Destaque para a atuação do goleiro Fábio, da Portuguesa que pegou bolas muito difíceis. Talvez se não fosse por ele, a Portuguesa poderia estar amargando uma nova derrota.

Ponte Preta x São Paulo, foi o jogo mais sem graça da rodada, porque o tricolor matou a partida logo no primeiro tempo, com dois gols do centro-avante Washington. Para terminar de se complicar, a Macaca ainda perdeu um pênalti. Méritos para a equipe de Ricardo Gomes que administrou a vitória com muita sabedoria. Três pontos, e uma vaga provisória no G4.

O Timão continua a sofrer para ganhar jogos no Paulistão. A diferença de uma partida para outra, é que as vezes a vitória teima em não sair. Felizmente para o torcedor corintiano não foi o caso de São Caetano x Corinthians. É verdade que o Alvi-Negro tomou muita pressão da equipe do ABC - que aliás, faz uma campanha bem interessante até aqui - mas na casa dos trinta minutos do segundo tempo, Dentinho desafogou o grito de gol do torcedor fiel. Foi o único gol da partida, mas que assegura o Corinthians na 4ª colocação provisoriamente. Mano Menezes, ainda tem muito trabalho, pra arrumar essa equipe se quiser conquistar a tão sonhada Libertadores da América.

E o Palmeiras??? Ah, com o Palmeiras é sempre na base do sofrimento. Ontém, a equipe de Antônio Carlos conseguiu uma vitória sofrida - e põe sofrida nisso - diante do lanterna Sertãozinho. Eu, como torcedor do Verdão, digo praquele torcedor mais otimista que ficou super animado com a vitória ontem: O time continua uma porcaria! Errando muitos passes, e tomando sufoco a toa, o Palmeiras teve que contar de novo com a iluminação divina de Cleiton Xavier, que empatou e virou o jogo no fim. No começo, quando saiu na frente com Lenny, o Alvi-Verde dava sinais de um bom futebol. Só que no finalzinho da primeira etapa, o canhoto atacante Rubens acertou um belo chute de perna direita, todo desequilibrado. Sem chances para Marcos. A virada do time do interior veio com um gol de um pênalti escandalosamente mal marcado, cometido pelo goleiro palmeirense. Que fase horrível está passando São Marcos! Aí, o desespero tomou conta do Palmeiras. Passes errados, mals domínios, gols perdidos em cima da linha. Tudo contra o Verdão. Mas em dois cruzamentos, o camisa 10 do Palmeiras resolveu a situação. Um de cabeça, e um com a bola dominada. Palmeiras 3x2 Sertãozinho. A vitória, deixa o time do Palestra Itália a 4 pontos do G4. Tempo ainda tem, o que não temos é futebol para classificar. Mas fiquei muito surpreendido ontem com a notícia de que o excelente lateral-direito Vítor, ex-Goiás, está assinando com o Palmeiras. E tem gente que ainda quer ingressar no Parque Antártica, dá pra acreditar??

Foi uma rodada sem surpresas, que colocou 3 dos 5 times mais tradicionais de São Paulo na zona de classificação, e complicou ainda mais a situação do Sertãozinho, que segura a lanterna da competição, com somente 8 pontos.

Confira abaixo o link da classificação completa.

LINK TABELA PAULISTÃO

OBS.: Esse link direciona a uma tabela que vai sendo atualizada com o passar das rodadas. A classificação não ficará estagnada nos pontos conquistados na 13ª rodada do campeonato.

segunda-feira, 8 de março de 2010

OSCAR - "Guerra ao Terror" na frente

Pois é. Ontem foi um domingo com muitas coisas para falar, entre elas o Oscar e a rodada do paulistão.

Começando pelos Academy Awards, que é um assunto mais abrangente dentre as pessoas. Pois bem, fiquei até as duas horas da manhã ao lado do meu irmão vendo a cerimonia de entrega. Hoje acordei menos acabado pelo sono do que imaginei, portanto acho que valeu a pena. A cerimônia foi muito mais objetiva do que eu imaginava. Com os anúncios sem muitas delongas, o que extendeu o show até a madrugada foram os numerosos intervalos que quase me fizeram desistir e me entregar a tentação da minha cama. Mas eu e meu irmão, bravamente conseguimos!

Aliás, foi muito bom verificar que "Avatar" não seduziu os associados da academia, assim como ocorreu com o resto das pessoas. De 9 indicações que recebeu, foram 3 prêmios (Melhor Fotografia, Melhores Efeitos Visuais e Melhor Direção de Arte) o que é muito pouco para aquele que era considerado O Melhor de Todos os Tempos. E sinceramente fico satisfeito que isso tenha acontecido, porque serve de alerta aos chamados críticos, que de nada adianta "uma embalagem extremamente bem elaborada, se o conteúdo não for lá essas coisas". Não sei se as seis estatuetas que "Guerra ao Terror" faturou são merecidas - porque não assisti ao filme ainda. Mas gostei que tenha acontecido, para provar que "Avatar" está bem longe de ser o que muitos chamam de revolucionário, afinal a história - que pra mim é o que mais conta - não é nem um pouco original. Ah... E ficam aqui os meus parabéns para Katheryn Biggelow, ex-esposa de James Cameron, que se tornou a primeira mulher a ganhar o prêmio de Melhor Diretor. Além disso, com o seu filme "Guerra ao Terror" ainda ganhou o tão invejado Oscar de Melhor Filme.

Inclusive, foi muito bom ver "Up - Altas Aventuras" conseguir as duas premiações que imaginei que conseguiria (Melhor Animação e Melhor Trilha Sonora). A Pixar é com certeza a última palavra em computação gráfica. Aliás gostaria de chamar a atenção para a disputa de Melhor Animação que teremos no ano que vem. Dois gigantes vão se enfrentar. A Pixar vai ressuscitar o seu maior clássico, lançando "Toy Story 3" - que com certeza eu pretendo ver. E a DreamWorks responde a altura, entrando na disputa também com o seu personagem mais famoso e bem sucedido, já que "Shrek 4" pretende limpar a péssima impressão deixada por "Shrek Terceiro". Essa disputa com certeza vai ser muito boa e creio que não teremos um favorito, pois tratam-se de dois ícones da animação em 3D.

Também como imaginei, "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" e "Sherlock Holmes" passaram em branco. Na verdade esses dois filmes foram indicados apenas para compor a lista. Nunca chegaram de fato a serem candidatos.

Gostaria de frisar aqui também, que minha curiosidade foi despertada para assistir "Preciosa", um filme do qual Rubens Evald Filho estava disparando elogios na transmissão da TNT, principalmente para a atriz Mo'nique, que ganhou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante.

Abaixo, você confere o link de todos os indicados e vencedores (em negrito) do Oscar.

INDICADOS E VENCEDORES DO OSCAR

A dupla de apresentadores foi muitíssimo bem escolhida na minha opinião. Alec Baldwin e Steve Martin deram um show de humor, o que foi muito importante para que eu combatesse a sonolência.

Sem muitas surpresas, o Oscar 2010 foi um espetáculo agradável de se assistir. Da decoração até a essência, a cerimônia provou que o cinema é com certeza a arte mais atraente e charmosa da qual nós temos acesso.

domingo, 7 de março de 2010

OSCAR - É hoje

Para você, que é fã de cinema e que adora dar uma de crítico, assim como eu, hoje tem a tão esperada cerimônia de entrega do Oscar, prêmio de maior reconhecimento cinematográfico. Para começar, colocarei os filmes que eu vi que estão concorrendo ao Oscar.

Up - Altas Aventuras
Sherlock Holmes
Avatar
Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Creio que desses quatro, os únicos a beliscarem uma estatueta dourada serão "Avatar" e "Up - Altas Aventuras". Apesar de achar que "Sherlock Holmes" mereça ganhar o Oscar de Melhor Direção de Arte, tem como concorrente o superestimado "Avatar", que deve faturar no mínimo quatro premiações. Já "Up - Altas Aventuras" não deve ter muita chance em ganhar o Oscar de Melhor Filme, porque concorre com outro filme bastante comentado que é o "Guerra ao Terror". Além de ter quase certeza que a animação da Pixar leva o título de Melhor Animação, é sério candidato à Melhor Trilha Sonora.

Ainta tem "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" que concorre a Melhor Cinematografia. A franquia Harry Potter nunca faturou um Oscar, e não acho que isso mudará desta vez, até porque este enredo fantasioso já está causando um desgaste até mesmo para aqueles que eram mais fanáticos pelo bruxo. Portanto o filme da Warner deve passar mais um ano em branco.

Confira no link abaixo a lista completa de indicados:


INDICADOS AO OSCAR

OBSERVAÇÃO.: Assim como imaginei, o ridículo "Lua Nova", que também vi no cinema (infelizmente), não possui nenhuma indicação. Muito pelo contrário, esta horrível adaptação de um livro que é mais ridículo ainda, deve receber vários premiações na cerimônia do Framboesa de Ouro, que coroa as piores porcarias do cinema.

sábado, 6 de março de 2010

CAMP. PAULISTA - As minhas apostas

O campeonato Paulista já passou da sua fase intermediária, e já estão sendo desenhados os traços finais da primeira fase.

O Santos de Dorival Júnior, é uma grata surpresa na competição. Talvez, o menos badalado na pré-temporada, mostra que o que realmente é preciso para encaixar um bom time é o planejamento e um bom comando. Com um elenco razoavelmente qualificado, o Peixe é líder absoluto, e com a estrela de Robinho, coloco do time da Vila como o favorito da competição. O poder ofensivo atua em conjunto com a solidez defensiva. Parabéns aos dirigentes santistas.

O São Paulo de Ricardo Gomes, ainda é uma verdadeira incógnita. O time que mais contratou ainda não mostrou ao que veio. Toda a inoperância do São Paulo nas últimas rodadas, mostra que quantidade não é o mesmo que qualidade. O Tricolor contratou muitos jogadores, mas muitos deles vindos de situações um pouco adversas aos objetivos sãopaulinos: Carlinhos Paraíba e Marcelinho Paraíba vieram de uma situação instável do rebaixamento do Coritiba em 2009. Léo Lima veio de um bom campeonato brasileiro, mas de um time que decepcionou e caiu muito de produção ao longo do ano passado. Cicinho veio de atuações apagadas na Europa. André Luiz vem em uma decadência cada vez maior em sua carreira. Além de preparo físico, o elenco montado precisa de preparo psicológico pois parece que cada um tem uma crise pessoal. Potencial, todos tem. Agora vamos ver quem realmente é o Ricardo Gomes e suas habilidades como técnico - que felizmente passa bem após o problema de saúde após o clássico contra o Palmeiras.

O Corinthians de Mano Menezes, é até agora uma grande decepção para o torcedor corinthiano. Com um super-elenco que estava sendo montado desde o fim de 2009, o time do Parque São Jorge não ocupa mais do que uma posição mais acima da metade da tabela. É muito pouco para um time que almeja coroar o ano de seu centenário com o título da libertadores. Para chegar a tal feito, Mano Menezes terá que colocar em prática todo o seu talento, para alinhar e entrozar o seu time, que a cada jogo se revela mais perdido. Entretanto, o Corinthians parece ser o que possui mais número para disputar duas competições simultaneamente, o que pode muito ajudar o Timão. Com a estrela de Ronaldo, acredito sim que o alvi-negro é capaz de conquistar a América esse ano, desde que melhore muito e que tire o ridículo Roberto Carlos de sua lateral-esquerda.

A Portuguesa de Vágner Benazzi é com certeza uma agradável novidade. Muita gente esperava ver um time combalido e decepcionado por não conseguir o acesso à Série A do Brasileirão do ano passado. Muito pelo contrário, a Lusa vem se mostrando forte e muito capaz de atingir as semi-finais. Porém, é ainda incômodo vê-la tropeçar em jogos bobos no Canindé, onde tem todas as possibilidades de sempre conquistar a vitória. Se a Portuguesa aplicar mais atenção ao seu futebol, com certeza poderá dar orgulho ao leal torcedor.

O Palmeiras de Antônio Carlos está destruído. O time vem baleado desde a horrível gestão de Muricy Ramalho que pegou o time cara a cara com a luz e o deixou perdido em meio a um labirinto escuro sem muita escapatória. O ex-zagueiro terá que se mostrar um gênio da bola para que conserte toda a desgraça que habita o Palestra Itália. Atualmente, o Verdão é sem dúvida um forte candidato ao rebaixamento no Brasileirã de 2010. A possibilidade de arrependimento de Lincoln e Ewerthon por terem assinado tardiamente com o clube é enorme. Com certeza, o alvi-verde não almeja mais nada no Campeonato Paulista.

CLASSIFICADOS PARA AS SEMI-FINAIS (baseado no futebol que as equipes estão apresentando atualmente)

1º Santos
2º Santo André
3º São Paulo
4º Portuguesa

FINAL:

Santos x São Paulo

CAMPEÃO:

Santos

CATÁSTROFE - Enquanto isso no Chile

Acho que é de conhecimento geral a série de terremotos que vêm ocorrendo no Chile, que foi alvo também de um maremoto mais recentemente. Só quero deixar aqui os meus votos positivos para uma população que está devastada. Mesmo podendo fazer muito pouco materialmente, toda vibração positiva que for lançada por nós já é uma boa contribuição. Força a todos que estão lutando por lá e meus sinceros sentimentos por quem sofreu danos irreparáveis. E fica aqui também o meu apelo para aqueles que realmente podem ajudar aquelas pessoas.

FORÇA NAÇÃO CHILENA!

O MUNDO ESTÁ JUNTO COM VOCÊS!

AVATAR - Muita badalação pra pouca projeção

Antes mesmo de ser lançado, o filme "Avatar" de James Cameron, já era colocado no topo pelos especialistas, talvez pela reputação do diretor.

Autor de Obras-Primas como "Titanic" e "Exterminador do Futuro 2", James Cameron traz uma proposta simples, mas baseada em recursos ousados. Com muitos efeitos especiais de primeira categoria, ele consegue trazer o planeta Pandora à realidade - já que todo o planeta, de habitantes a cenários, foram criados inteiramente por computador - com uma eficácia impressionante. Sempre com cores extraordinariamente fortes, o diretor parece se preocupar muito em passar uma mensagem relacionada ao nosso próprio planeta e a sua destruição. Uma nobre atitude de Cameron.

Ainda assim, é necessário comentar que "Avatar" é alvo de uma série de elogios não merecidos, mas que são incrivekmente justificados pelas estatísticas: O filme é dono da maior bilheteria de todos os tempos - que não foi aqui informada por ainda estar em cartaz.

Para começar, a projeção se mostra demasiadamente longa, o que sinceramente me cansou quando fui assistir no cinema. E ainda vale observar que nem mesmo a tecnologia que vinha sendo preparada a mais ou menos 15 anos para tirar a história do papel, supriu a ausência de um elenco mais bem selecionado. Reparem por exemplo como em alguns momentos a atuação de Michelle Rodriguez é quase sofrível. Ou então como a falta de expressão de Sam Worthington chega a afetar até a sua representação digital - ou o seu avatar. Para se ter ideia de como a escolha do elenco é precária, a melhor atriz do filme é a personagem Neytiri, que nem mesmo é real. Porém a voz de Zoe Saldana confere uma veracidade muito maior empregada por qualquer atuação humana no filme.

Mas pior mesmo é observar como Cameron quase copiou o desenho "Pocahontas" no romance de Jake Sully e Neytiri. Convenhamos, há uma semelhança estrita entre John Smith e Pocahontas e os protagonistas deste filme. Principalmente por envolver um terceiro enciúmado que não gosta do herói da história.

Inclusive os próprios efeitos especiais, que eu elogiei mais acima, também podem ser criticados sob uma análise mais rigorosa, porque eles restringem o público. Uma pessoa que tem labirintite por exemplo precisa passar bem longe do filme, já que ele conta com reviravoltas em alta velocidade das suas câmeras.

Enfim, não sei como podem dizer que "Avatar" supera "Titanic". Com a cerimônia do Oscar chegando eu espero que fique bem evidente o abismo de diferença de qualidade que temos entre as duas projeções, tanto em termos de elenco, quanto de inspiração do diretor que incrivelmente é o mesmo para os dois.

SÃO MARCOS - Realmente uma vítima...

Como muita gente sabe, eu sou palmeirense e estou sempre acompanhando os jogos do meu time do coração, o que não tem sido muito fácil ultimamente.
Quer seja por motivos técnicos ou por qualquer outro, me incomoda ver o único verdadeiro ídolo do Palmeiras sofrer com sabe-se lá o que que está afetando o resto do elenco: São Marcos.

É verdade que as vezes ele fala coisas que não devia, mas eu nunca discordo do goleiro, porque a voz do Marcos representa a voz do torcedor palmeirense.

Também é verdade que ele falhou no segundo gol do Santo André na última quinta-feira, mas nem isso dá o direito de certos comentaristas esportivos - que assim se auto-denominam - de criticá-lo, porque Marcos fez muito pelo Palmeiras e pelo futebol. Talvez seja ele o último exemplo de jogador honesto e humilde no futebol, já que muitos insistem erroneamente, em compará-lo com o Rogério Ceni, cuja qualidade é indiscutível. Porém, a sua humildade é no mínimo questionável.

Acredito que quando Marcos fala em se aposentar, pensa no futuro que o Palmeiras pode ter sob o comando da atual direção. Esse futuro pode se transfigurar numa realidade tão negra quanto aquela que o torcedor alvi-verde foi obrigado a enfrentar em 2002 - ano do rebaixamento do Palmeiras à Série B.

Enfim, não quero nem pensar o que seria de nosso time sem Marcos defendendo o limite do campo. Se com ele, estamos vendo que o Verdão se afunda cada vez mais na própria incompetência, com o reserva pífio que temos lá - refiro-me ao goleiro Bruno que está fora por estar com o pé fraturado - é garantia que a catástrofe engula tudo o que o Palmeiras representa - ou já representou - no futebol. É triste ver um gigante apequenar-se cada vez mais.

MEU BLOG - Sobre tudo um pouco

Nesse meu blog, vou falar de tudo um pouco... de futebol, esporte em geral, de cinema, do cotidiano, das experiencias que eu vivo, das coisas que vejo, podendo até mesmo criticá-las as vezes...

Isso aqui pode ser útil até mesmo pra vc se informar de vez em quando...

Será aqui que eu vou colocar a minha opinião, dividindo-a com a internet, talvez porque - e aqui vai a primeira crítica - por não haver muita gente de confiança no mundo...